Dia da Árvore: a vida pede socorro

Coincidente com a entrada da Primavera, data reforça a importância de preservação ambiental

Lembrança eterna da fonte essencial da vida do planeta e da existência, até agora, do homo predatorius, o ‘Dia da árvore’, comemorado neste 21 de setembro, não por coincidência, juntamente com a entrada da Primavera, reforça a necessidade de preservação do meio ambiente e uso sustentável dos recursos naturais.

Além do equilíbrio ecológico, da fauna e flora que nos sustentam, as árvores igualmente contribuem, pela cobertura vegetal que formam, como vetores do equilíbrio climático, cada vez mais ameaçado pela voracidade consumista do gênero humano, sem contar experimentos nucleares ou petrolíferos que racham a crosta terrestre, responsáveis diretos por catástrofes crescentes e incontroláveis.

Entre os benefícios proporcionados pelas árvores, a integrante da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN), iniciativa financiada pela Fundação Grupo Boticário, Cecilia Herzog destaca:

  • Equilíbrio climático;
  • Produção do oxigênio a partir do processo de fotossíntese;
  • Manutenção da vida;
  • Atuam no ciclo da água;
  • Evitam inundações e deslizamentos;
  • Reduzir as ilhas de calor nas cidades.

Além das contribuições efetivas à manutenção da vida terrestre, as árvores também possuem aplicações econômicas, que vão desde a produção de móveis, construção de habitações, como também a fabricação de papel, derivado da celulose, e aproveitamento de substâncias químicas dela extraídas pela indústria farmacêutica. Isso sem contar com a produção de frutas, fonte de alimento fundamental para a sobrevivência da civilização.

Adepta de uma visão sistêmica das árvores, Cecilia enfatiza que estas são parte essencial de um ecossistema, que se caracteriza pela interconexão de diversos elementos, dando como exemplo o fato de que algumas espécies usam sua estrutura para se proteger de predadores.

A exploração sem controle da natureza, prossegue a especialista do Grupo Boticário, traz como consequência, no país, por exemplo, o avanço do processo de desertificação na região Sudeste e da savana na Amazônia.

Como tentativa para recuperação de ecossistemas atingidos por desmatamentos ou incêndios florestais, Cecilia aponta o reflorestamento, que pode ser viabilizado pelo plantio consorciado com a produção de alimento, o que permite o desenvolvimento da agricultura sintrópica, que consiste em um sistema de cultivo agroflorestal de recuperação rápida de solos degradados, desde que, antes, sejam considerados fatores como: altitude, clima e ambiente (urbano ou rural).

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