1 a cada 4 celulares no Brasil é irregular, revela pesquisa

De acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), o mercado brasileiro de eletrônicos está repleto de smartphones irregulares.

Para ser mais preciso, um quarto dos aparelhos nacionais, ou seja, 25% do total, não é homologado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

O processo de homologação é fundamental para garantir que o aparelho seja seguro, funcional e se adeque aos padrões nacionais.

Por isso, aparelhos não homologados podem apresentar alguns riscos aos consumidores, muitos dos quais são até desconhecidos por especialistas. Ou seja, esse é um perigo real.

Inclusive, grande parcela dos relatos de smartphones que explodem, superaquecem e têm “morte súbita” são justamente de celulares não homologados.

Para piorar a situação de quem usa esse tipo de produto, por não terem o selo da Anatel, esses aparelhos não contam com cobertura técnica oficial no Brasil, gerando prejuízos certos.

Cuidado: celulares não homologados apresentam riscos aos usuários – Imagem: reprodução

Especialistas explicam esses números

Em entrevista, o vice-presidente de Telecomunicações da Associação Brasileira de Avaliação da Conformidade (Abrac), Kim Rieffel, avalia que celulares sem o selo da Anatel atraem os consumidores por serem mais baratos que os certificados.

Além disso, Rieffel destaca o que já foi mencionado acima, que comprar celulares não certificados é arriscado por vários motivos, incluindo a exposição a softwares instáveis e o crescente risco de invasão hacker.

Kim Rieffel também citou que o comércio de aparelhos irregulares afeta o país economicamente falando. Por fim, o especialista incentiva os consumidores a comprarem aparelhos homologados.

“Ao adquirir um celular homologado, além da segurança garantida, há também a garantia do funcionamento do aparelho, podendo ser trocado em caso de defeito, resultando em um investimento confiável”, finaliza.