20% dos jovens brasileiros não estudam nem estão no mercado de trabalho, aponta levantamento
De acordo com o levantamento, existem cerca de 49 milhões de jovens entre 15 e 29 anos que estão fora do mercado de trabalho e fora da escola no Brasil.
A educação é indispensável para o crescimento de um país. Ela é crucial para a formação de cidadãos conscientes, críticos e capacitados, capazes de contribuir positivamente para a sociedade.
Além disso, a educação promove o acesso a oportunidades, reduz desigualdades, estimula a inovação e impulsiona o crescimento econômico.
Por tudo isso, investir em educação é investir no futuro, pois uma população educada é capaz de enfrentar desafios, tomar decisões decisivas e construir uma nação próspera e sustentável.
Quando a juventude não passa por esse processo importante da educação, oferecido através da escola, o futuro torna-se preocupante.
O Brasil está destacado no relatório “Education at a Glance 2022” da OCDE por ter o segundo maior percentual de jovens na faixa etária de 18 a 24 anos que não estão envolvidos em atividades de estudo ou trabalho.
Essa informação revela um desafio significativo para o país em relação à inclusão desses jovens no sistema educacional e no mercado de trabalho.
Com um contingente de 49 milhões de pessoas na faixa dos 15 aos 29 anos, essa parcela representa um número significativo, maior do que a população de Portugal.
A OCDE é uma organização que engloba 38 países-membros e divulgou esses dados no ano passado.
Preocupação com o futuro dos jovens brasileiros
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (Pnad), divulgada pelo IBGE, as mulheres são maioria (25,8%) na categoria de jovens que nem estudam nem trabalham no Brasil, enquanto os homens representam 14,3%.
Em relação à cor ou à raça, o percentual de pessoas brancas que trabalham e estudam é maior (18,8%) em comparação com pessoas de cor preta ou parda (13,7%).
Além disso, a porcentagem de pessoas declaradas brancas no mercado de trabalho é de 39,3% e os que estão apenas estudando, 26,2%, sendo superior ao de pessoas pretas ou pardas.
Enquanto o de pessoas pretas ou pardas (22,8%) que não estudam e não estão ocupados é maior do que o de pessoas brancas (15,8%).
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