3 dicas para cuidar da saúde da memória, segundo o neurologista Richard Restak

Neurologista tem 81 anos e revela dicas importantes para preservar a memória.

A memória é uma das funções mais importantes do cérebro humano. Ela nos permite aprender, lembrar e usar informações importantes para nossas vidas. No entanto, como todas as funções cognitivas, a memória pode ser afetada por diversos fatores, como envelhecimento, estresse, falta de sono e doenças neurológicas. Por isso, é importante cuidar da memória para manter a capacidade cognitiva e qualidade de vida. Neste artigo, trouxemos algumas dicas de como fazer isso.

Neurologista dá orientações para trabalhar a memória e cuidar da sua saúde

O neurologista e professor na Faculdade de Medicina e Saúde do Hospital da Universidade de George Washington, Richard Restak, é um renomado cientista especialista na área da memória humana.

Restak tem 81 anos e é a própria prova de seus métodos para manter uma boa memória mesmo com idade mais avançada. O cientista contou a BBC News Mundo as dicas para cuidar da saúde da memória e deu conselhos para fortalecer essa função cognitiva.

Pratique jogos mentais

Restak revelou que um de seus jogos preferidos é o “jogo das 20 perguntas”.

Para jogar, basta que alguém ou uma equipe pense em uma personalidade, filme ou lugar, por exemplo, e depois outra pessoa deve tentar adivinhar de quem se trata elaborando 20 perguntas nas quais serão respondidas apenas com “sim” ou “não”.

Apesar de parecer simples, essa atividade permite que todos os jogadores exercitem a concentração e a memorização.

Cuidados com a alimentação

Uma boa alimentação, rica em nutrientes e longe de conservantes e gorduras pode garantir uma vida longa e saudável. Além disso, os cuidados com a alimentação também ajudam com a preservação da memória.

O cientista aconselha que sejam evitados alimentos ultraprocessados, pois possuem grandes quantidades de gordura, conservantes e sais.

“Esses alimentos não são bons para a memória porque, a longo prazo, reduzem a circulação sanguínea nas regiões relacionadas à memória e causam hipertensão e diabetes”, explica ele. “São fatores que podem causar demência.”

Leitura de livros de ficção

Ler livros de ficção pode ser uma excelente forma de adquirir conhecimento, ter entretenimento e tempo de qualidade. Restak também afirma que esse gênero instiga o cérebro e exige mais de algumas funções cognitivas.

“Os livros de não ficção, como o último que escrevi, não exigem muito em termos de memória. Você pode ler o índice e concentrar-se naquilo que interessa, por exemplo”, afirma o cientista.

“Mas a ficção é muito mais exigente do ponto de vista da memória, especialmente quando se trata de um romance complexo”, explica o professor. “Ali, os personagens aparecem e desaparecem. Você pode encontrar alguém no segundo capítulo que depois só irá aparecer no capítulo 10.” conclui Restak.

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