36% dos trabalhadores brasileiros estão insatisfeitos com seu vale-refeição, diz iFood
Uma pesquisa feita pela empresa iFood, que ouviu trabalhadores, revelou que há uma grande insatisfação quanto ao vale-refeição. Entenda!
Uma pesquisa inovadora, encomendada pelo iFood, renomada plataforma de entrega de refeições, e conduzida pela LCA, revelou que mais de um terço dos trabalhadores estão insatisfeitos com o que recebem.
Correspondendo a 36% do total, eles expressam insatisfação em relação às empresas responsáveis pela emissão de seus cartões de vale-alimentação (VA) e vale-refeição (VR), desejando a possibilidade de trocá-los.
A análise, realizada no mês de julho do ano passado, englobou aproximadamente 500 indivíduos de diversas regiões do país.
Dentre os resultados, destacou-se que 38% dos beneficiários manifestaram descontentamento em relação à aceitação da bandeira atual do seu cartão nos estabelecimentos.
Além disso, 18% dos participantes apontaram que a bandeira em uso não superou suas expectativas em relação à qualidade dos serviços prestados.
Outra crítica significativa foi registrada com 39% dos entrevistados mencionando que a bandeira vigente não oferece serviços inovadores, capazes de atender às suas necessidades.
Trabalhadores seguem insatisfeitos com o VR e o VA
Segundo Guilherme Paiva, responsável pelas Políticas Públicas no iFood, os dados destacam o desejo dos beneficiários em poder selecionar a empresa que melhor se alinhe às suas necessidades individuais.
O estudo também aponta a predominante insatisfação com a atual configuração do mercado, em que a limitada aceitação do vale-benefício em diversos estabelecimentos representa um desafio.
Em algumas áreas geográficas, a situação chega ao extremo de nenhum restaurante ou supermercado aceitar os vales de refeição ou alimentação.
De acordo com a Lei 14.442, sancionada no mês de setembro de 2022, foi estabelecida uma regulamentação que aborda o pagamento do auxílio-alimentação, de modo mais negociável.
Conforme a lei, os trabalhadores têm o direito de acordar a troca da empresa responsável pelos benefícios, um processo denominado portabilidade, além da permissão de usar o cartão em qualquer terminal de pagamento.
(Imagem: divulgação)
A expectativa era de que essas medidas entrassem em vigor a partir de maio deste ano. No entanto, isso não ocorreu como previsto.
A regulamentação da lei pelo atual governo não foi concretizada, resultando no adiamento de sua implementação para o próximo ano, especificamente no mês de maio.
Para Paiva, a mudança no setor tem como objetivo ampliar de forma considerável o número de estabelecimentos credenciados, expandindo assim o leque de benefícios aos trabalhadores.
Ele também destacou o potencial significativo de economia por meio da redução dessas taxas, que poderiam atingir uma cifra substancial de até R$ 5,21 bilhões anuais para o setor de bares e restaurantes.
A mudança não beneficiaria apenas os estabelecimentos, mas também contribuiria para moldar um cenário mais equitativo e favorável para todos os envolvidos na indústria.
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