385 milhões de anos! Floresta pré-histórica é descoberta em lugar inimaginável
Descoberta revela floresta pré-histórica de 385 milhões de anos perto do Cairo, EUA. Fósseis oferecem percepções sobre clima antigo e evolução da Terra.
Pesquisadores britânicos em paleobotânica alcançaram uma descoberta impressionante: a identificação da floresta mais antiga do mundo. Composta por rochas e fósseis datados de aproximadamente 385 milhões de anos atrás, a descoberta lança uma nova luz sobre a história da Terra e sua evolução vegetal.
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Surpreendentemente, essa antiga floresta não está localizada nos locais esperados, como a África ou a Amazônia, mas sim próximo a uma das maiores cidades do mundo.
Floresta mais antiga do mundo é descoberta
O local foi descoberto há uma década, porém, somente agora os resultados das análises que revelaram sua idade foram obtidos. As escavações ocorreram nas proximidades da cidade do Cairo, localizada no estado da Geórgia, nos Estados Unidos, posicionada a apenas duas horas da movimentada cidade de Nova York.
Floresta vizinha: uma antiguidade surpreendente
Anteriormente, fósseis de árvores primitivas com cerca de 380 milhões de anos haviam sido identificados a poucos quilômetros de distância, na Floresta da Gilboa, que até então era considerada a mais antiga do mundo. No entanto, a recente descoberta superou em antiguidade a floresta vizinha.
Percepções climáticas fósseis
A importância desta descoberta vai além da mera curiosidade histórica. A floresta fossilizada proporciona cruciais sobre o clima e a evolução da Terra. Os cientistas afirmam que o local é excepcionalmente rico em fósseis. Dessa maneira, inclui árvores fossilizadas de até 19 metros de altura e uma variedade de fósseis de peixes, sugerindo a ocorrência de uma inundação devastadora no passado.
Floresta e o clima Devoniano
Os fósseis de raízes de Archaeopteris, descobertos no local, representam uma espécie extinta de fetos gigantes, indicativos do clima quente e úmido que prevalecia durante o período Devoniano. Em outras palavras, esse período é conhecido como a “era estufa”, caracterizado por temperaturas médias em torno de 30 °C, favorecendo a proliferação de florestas tropicais em todo o mundo, incluindo várias espécies de samambaias, como o Archaeopteris.
As implicações climáticas futuras
A descoberta dessa floresta pré-histórica oferece aos cientistas uma oportunidade única para aprofundar seu entendimento sobre o clima do passado e sua evolução. Os vestígios encontrados nas árvores fossilizadas podem fornecer informações valiosas sobre a evolução do dióxido de carbono durante esse período.
Ou seja, o que poderia melhorar significativamente a compreensão dos modelos climáticos atuais e, por sua vez, auxiliar no desenvolvimento de estratégias para combater o aquecimento global.
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