44% das pessoas pedem demissão voluntariamente porque não se sentem felizes

A descoberta foi feita após a divulgação de um estudo conduzido em parceria pela Robert Half e a The School of Life Brasil.

Não estar feliz é um dos maiores motivos atuais para sair de um trabalho. Uma pesquisa nacional de uma consultoria demonstrou que 44% das pessoas decidem abandonar o emprego por falta de motivação, perspectiva e felicidade.

A análise está no estudo ‘Índice de Confiança Robert Half’ realizado pela The School of Life Brasil em colaboração com a consultoria de recrutamento Robert Half.

Os entrevistados eram profissionais empregados ou desempregados a partir de 25 anos que já tinham diploma em nível superior.

Entre os entrevistados que se demitiram, 44% saíram voluntariamente porque não estavam felizes, 42,65% estavam em busca de novos desafios, 27,94% não se sentiam valorizados e 19,12% eram pessoas que não tinham uma boa relação com a gestão.

Por que as pessoas não estão felizes no trabalho?

Em entrevista à Forbes, a diretora da Robert Half, Maria Sartori, apontou que esse resultado é um reflexo de uma nova consciência dos empregados no mercado de trabalho.

Antigamente, a falta de uma boa relação com os gestores era o principal motivo para abandonar um cargo. No entanto, agora os profissionais conseguem entender melhor os descontentamentos que têm em seus empregos. Por isso, eles conseguem afirmar que estão saindo voluntariamente por não estarem felizes no cargo atual.

Inclusive, em 2023, os principais desafios da gestão e do departamento de RH serão conseguir motivar e reter os atuais colaboradores. 75% dos entrevistados que trabalham com recrutamento acreditam que está difícil ou muito difícil atrair novos talentos qualificados.

O estudo selecionou pessoas com 25 anos ou mais e com formação superior para analisar o perfil considerado como qualificado para alguns cargos atuais.  O público dessa faixa etária já tem outra perspectiva sobre felicidade, carreira e o mercado de trabalho.

Os reflexos da pesquisa apontam que o trabalho é parte da jornada de felicidade das pessoas. Dessa forma, não se trata apenas da remuneração que determina a continuidade de uma relação trabalhista.

Para a CEO da The School of Life Brasil, Diana Gabanyi, além dos salários, as pessoas querem que as empresas sejam um bom ambiente, com abertura para trocas e reconhecimento pelo trabalho bem desenvolvido.

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