5 coisas que você deixa para trás ao se aposentar

Aposentar-se é, basicamente, iniciar uma nova vida repleta de novos desafios.

Almejada por muitos, a aposentadoria é caracterizada como o tempo em que um indivíduo finalmente se vê livre da necessidade de trabalhar e pode, enfim, descansar da labuta diária exercida por anos a fio.

Porém, essa merecida nova vida transforma toda a rotina, os planos e as necessidades de quem se aposenta. É, de fato, uma vida nova.

Por sua vez, essas transformações vêm na forma de mudanças que podem ser impactantes para algumas pessoas. Afinal, não é fácil seguir por um contexto de vida por décadas e ter de mudar “do nada”.

Abordando esse assunto mais profundamente, trouxemos neste artigo as cinco principais mudanças que podem ser sentidas por quem vai se aposentar. Confira a seguir!

Exclusão da rotina de trabalho

A primeira coisa que muda com a aposentadoria é a rotina de trabalho, que deixa de existir. E, acredite, nem todo mundo gosta dessa mudança.

Depois de passar décadas tendo que acordar cedo, viajar e realizar outras tarefas diversas, é comum que os recém aposentados estranhem a nova rotina “parada demais”.

Para lidar com isso, a dica é manter-se ativo com outras atividades, como ter um hobby, ler, fazer trabalhos manuais e até ingressar em outra forma de trabalho que exija menos esforço físicos e/ou mental.

Perda do fluxo de renda oriundo do trabalho

(Imagem: divulgação)

Ao se aposentar, a grande maioria das pessoas deixa de ter o salário e demais fontes de renda que outrora tinham, quando trabalhavam. E isso pode ser um grande problema!

Apesar de fazerem jus a merecidos salários, os aposentados podem ter algum tipo de carência, e isso deve ser levado em consideração muito antes do tempo da aposentadoria.

Quem depende de sistemas de previdência públicos, por exemplo, estão ainda mais expostos a reduções significativas na sua renda após a aposentadoria, o que inspira cuidados financeiros com investimentos, poupanças e outras formas de se preparar para o período de descanso.

Outra boa forma de poupar para a aposentadoria é investir em uma previdência privada ou fundo de investimento específico para esse fim.

Ausência da convivência com os colegas de trabalho

Assim como a rotina de trabalho, a convivência com os colegas, superiores e eventuais clientes é motivo de reclamação para jovens profissionais.

Entretanto, muitos aposentados relatam que depois da aposentadoria essa percepção muda, uma vez que a solidão desse período urge por interações sociais.

Então, o ideal para evitar a sensação de solidão que a aposentadoria pode trazer é encontrar um novo fluxo de relações sociais. Para tanto, o aposentado deve buscar estar mais presente na vida da família, fazer novos amigos, visitar lugares públicos, etc.

Perda de identidade profissional

Diferente dos outros pontos desse artigo, essa quarta mudança provocada pela aposentadoria não tem um “remédio”, por assim dizer.

Inevitavelmente, se aposentar e perder a antiga função na profissão outrora exercida gera uma sensação de perda de identidade profissional, que não pode ser recuperada integralmente.

A saída para quem se sentir assim é prestar consultoria, dar palestras, conversar com aspirantes à respectiva profissão, criar conteúdo para a internet, etc. Já que não dá mais para exercer a profissão, compartilhar experiências e conhecimento adquirido é uma boa ideia.

Abandono das atividades físicas rotineiras

Outra mudança quase imperceptível que ocorre na aposentadoria é o abandono da prática de algumas atividades físicas “inconscientes” que são realizadas na rotina de trabalho.

Caminhar até o local de trabalho, descer e subir escadas, andar de bicicleta até o trabalho e até o acelerar do coração induzido pelo estresse do dia a dia podem ser colocados nesse “bolo”. A aposentadoria cancela todas essas atividades, o que pode afetar até a saúde do aposentado.

No entanto, não é apenas possível, mas extremamente necessário manter uma rotina de atividades físicas regulares, mesmo que não haja nenhum trabalho para ir e quase nenhum estresse para “animar” o coração.

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