5 hábitos que parecem inofensivos, mas aumentam o risco de demência

A demência pode se tornar realidade na vida de muitas pessoas, pois existem diferentes hábitos capazes de aumentar esse risco.

A demência, uma condição que acarreta a perda progressiva de habilidades cognitivas como memória, linguagem e resolução de problemas, frequentemente associada à doença de Alzheimer, afeta predominantemente quem tem 65 anos ou mais.

Enfrentando potenciais complicações sérias que impactam as atividades diárias, aqueles que vivenciam a demência muitas vezes demandam cuidados intensivos.

Diversos fatores contribuem para o surgimento da demência, e entre eles encontram-se a idade, histórico familiar, raça, etnia, saúde cardíaca e histórico de lesões cerebrais traumáticas.

Uma categoria significativa de influências recai sobre os hábitos de vida adotados. Nesse sentido, embora a genética não esteja sob nosso controle, há comportamentos cotidianos aparentemente inofensivos que podem elevar o risco de desenvolver essa condição.

Hábitos que aumentam o risco de demência

1. Não socializar

Subestimar a importância da interação social pode ter implicações significativas no desenvolvimento da demência.

A saúde social desempenha um papel crucial nesse contexto, e adotar um estilo de vida ativo e socialmente integrado pode oferecer uma proteção valiosa contra a doença.

O estímulo do cérebro por meio da interação social é vital para todos, mas assume um papel ainda mais relevante à medida que envelhecemos.

2. Não dormir de forma adequada

Os distúrbios do sono e a demência surgem como desafios de saúde significativos e frequentes entre os idosos. Curiosamente, os padrões de sono estabelecidos na juventude podem desempenhar um papel crucial no desenvolvimento de problemas posteriormente na vida.

Aqueles que enfrentam dificuldades para dormir ou experimentam privação do sono podem, infelizmente, estar suscetíveis a um aumento no risco de demência.

O elo entre qualidade do sono e saúde cognitiva destaca a importância de abordar prontamente questões relacionadas ao sono para promover o bem-estar mental a longo prazo.

3. Não seguir uma dieta saudável

A relação entre a dieta e a saúde cerebral é cada vez mais evidente, e estudos indicam que uma dieta rica em alimentos ultraprocessados pode aumentar o risco de demência em adultos.

Embora seja compreensível que nenhuma dieta seja perfeita, fazer escolhas alimentares saudáveis e equilibradas na maior parte do tempo pode ter impactos extremamente benéficos.

4. Estar sempre estressado

Conforme apontado pela Alzheimer’s Society, existe uma ligação entre o estresse e a demência, pois os períodos de estresse desencadeiam a liberação do hormônio cortisol, podendo acarretar problemas de memória.

Os impactos adversos do estresse, especialmente quando crônico, sobre o cérebro podem resultar em declínio cognitivo devido à persistente elevação dos níveis de cortisol.

O hormônio desempenha um papel crucial na resposta do corpo ao estresse, e sua prolongada presença pode ter efeitos prejudiciais no funcionamento cognitivo, destacando assim a importância de lidar com o estresse de maneira eficaz para preservar a saúde mental a longo prazo.

5. Consumir álcool em excesso

O Dano Cerebral Relacionado ao Álcool (ARBD) é uma condição específica relacionada ao consumo excessivo de álcool ao longo de muitos anos, que pode resultar em danos cerebrais significativos.

Este tipo de demência está associado a problemas como dificuldades na preparação de refeições, perda de memória, déficits na reflexão sobre eventos e tarefas mais complexas, incluindo a administração de finanças.

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