57% dos jovens da geração Z rejeitam a monogamia, segundo estudo
A pesquisa apontou que essas pessoas se sentem mais confortáveis com a ideia de ter vários parceiros sexuais ao longo da vida.
De acordo com uma pesquisa feita pelo polêmico serviço de encontros digitais Ashley Madison, a maioria dos integrantes da chamada geração Z considera seriamente rechaçar a monogamia.
O levantamento aponta que 57% dos jovens com entre 19 e 29 anos que acessam as plataformas da Madison consideram que ter mais de um parceiro ao longo da vida é de alguma forma mais benéfico do que viver com uma única pessoa por anos.
A Ashley Madison, que tem o slogan “A vida é curta. Tenha um caso!”, é considerada um serviço “facilitador de adultério” e rejeitado por muitas pessoas.
A “liberdade” como uma opção
(Imagem: divulgação)
Ainda segundo o estudo feito pela Ashley Madison, cerca de 59% dos seus usuários da geração Z se mostraram favoráveis à ideia de ter uma “relação poliamorosa”. Ou seja, manter vários relacionamentos sérios ao mesmo tempo.
Em entrevista à Fox News Digital, Paul Keable, diretor de estratégia da Ashley previu que as próximas gerações terão uma nova visão sobre a poligamia.
“Definitivamente, vemos um futuro com maior aceitação por relacionamentos menos tradicionais e mais casais projetando suas próprias regras. Segundo nossa pesquisa, o general Z certamente se sente mais à vontade com a não monogamia do que as gerações anteriores”, afirmou.
Mais dados da pesquisa
Alguns outros pontos importantes levantados pela pesquisa são:
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65% dos entrevistados disseram que a poligamia poderia trazer experiências sexuais e românticas mais completas;
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Para cerca de 50%, em relacionamentos não monogâmicos as pessoas podem se sentir mais livres para pedir o que desejam e se satisfazerem mais facilmente;
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Por fim, 42% das pessoas entrevistadas acreditam que não estar em um relacionamento monogâmico isenta as pessoas da necessidade de agradar os seus parceiros.
Em um trecho do relatório enviado pela Ashley Madison à Fox News Digital, parte do comportamento feminino na plataforma está delineado.
“Curiosamente, os membros do sexo feminino são três vezes mais propensos do que os membros do sexo masculino a sempre terem sido não-monogâmicos (18% vs 5%) sugerindo que as mulheres têm abraçado o conceito por mais tempo do que seus colegas do sexo masculino“, disse o documento.
Para Paul Keable, esse comportamento sexual liberal demonstrado pela geração Z é um fruto do mundo onde essas pessoas cresceram.
“Ela [a geração Z] é considerada a geração mais sexualmente progressiva que já existiu, graças a crescer em um ambiente mais receptivo, onde eles poderiam ser mais abertos sobre sua sexualidade”, destacou.
Nada de “@” do parceiro na bio do Instagram
No que diz respeito à divulgação pública de relacionamentos, a geração Z também se destaca por sua descrição.
De acordo com o levantamento da Ashley Madison, cerca de 62% dos jovens entre 19 e 29 anos preferem não expor seus parceiros nas redes sociais, apesar de serem bastante ativos nelas.
“Dos que optam por oficializar seus relacionamentos online, 81% dos membros de Ashley Madison preferem o lançamento “suave” de seu novo relacionamento, liberando lenta e sutilmente o conteúdo que apresenta seu parceiro”, confirma o relatório enviado à Fox News Digital.
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