9 erros gramaticais que você nem percebe que comete

Descubra como evitar esses erros gramaticais que até os melhores cometem.

A língua portuguesa é rica e complexa, cheia de regras que, às vezes, podem confundir até mesmo os falantes mais experientes. Em situações formais, erros gramaticais podem causar constrangimentos e até prejudicar a compreensão do texto, da sua fala ou até a sua entrevista de emprego.

Vamos desmistificar e corrigir esses deslizes frequentes, proporcionando clareza e confiança na escrita e, também, na fala.

9 “erros crassos” (você vai entender logo)

  1. Menos x ‘Menas’: O advérbio menos é invariável, devendo ser utilizado tanto para o masculino quanto para o feminino, nunca se escreve ‘menas’.
  2. Perca x Perda: Perca é a forma verbal, usada em contextos como “Não perca tempo!”. Perda é um substantivo, usado em situações como “Ana teve uma grande perda na família”.
  3. Viagem x Viajem: Viagem é um substantivo, referindo-se ao ato de viajar. Viajem é a forma verbal, usada em frases como “Espero que vocês viajem nas férias”.
  4. Seja x ‘Seje’: A forma correta é seja, vindo do verbo ser. ‘Seje’ não existe na língua portuguesa.
  5. Gerundismo: O uso excessivo de verbos no gerúndio para ações imediatas, como em “Vou estar enviando o e-mail”, deve ser evitado. Prefira “Vou enviar o e-mail”.
  6. Pleonasmos viciosos: Expressões redundantes como “subir para cima” ou “entrar para dentro” são desnecessárias. O uso de apenas “subir” ou “entrar” já é suficiente.
  7. A partir é sem crase: A expressão correta é ‘a partir’, sem crase, mesmo diante de valores monetários.
  8. Mas x Mais: Mas é uma conjunção adversativa, indicando oposição. Mais indica quantidade ou intensidade.
  9. Crase antes de verbos: Nunca utilize acento indicador de crase antes de verbos, como em “ajudou o irmão a fazer a tarefa”.

A compreensão e a correção desses erros comuns podem aprimorar significativamente a escrita, tornando-a mais precisa e adequada para qualquer contexto formal ou informal. Reconhecer essas falhas é o primeiro passo para evitar gafes e garantir a clareza na comunicação.

Bônus:

Em 59 a.C., em Roma, o poder do império foi dividido entre três generais: Júlio César, Pompeu e Crasso. Num período que, historicamente, ficou conhecido como Triuno Virato.

Os dois primeiros ficaram conhecidos por sua inteligência. Eram gênios da estratégia e colecionaram grandes feitos. Já o último… Quanta diferença!? Ele entrou pra história por sua riqueza, mas também por suas decisões erradas, algumas delas culminaram na sua morte em 53 a.C. Daí vem a expressão ‘erro crasso’.

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