Você sabia que a baixa testosterona está relacionada ao desenvolvimento de Alzheimer?
A doença é um tipo de demência, e homens com baixa testosterona apresentam maior probabilidade de desenvolvê-la.
O Alzheimer é uma doença que afeta muitas pessoas, normalmente já em idade avançada, e cujas causas ainda são desconhecidas. Contudo, já se estabeleceu uma relação entre a doença e alguns fatores que podem retardar ou facilitar seu desenvolvimento. Diante disso, recentemente foi descoberta essa relação com os níveis de testosterona. Confira a seguir.
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Baixa testosterona e o Alzheimer
De acordo com o estudo realizado pela Universidade da Austrália Ocidental, homens com a testosterona baixa têm 43% mais chances de ter demência e 80% no caso de Alzheimer. Esse estudo teve duração de sete anos, período no qual 160 mil homens de em média 61 anos foram analisados. Com isso, 826 deles tiveram demência, dos quais 288 casos eram Alzheimer.
Além da relação dessas doenças com a testosterona, o estudo também constatou que os homens começam a apresentar alguns problemas na mente aos 65 anos. Contudo, a demência é mais comum a partir dos 70 anos de idade.
Em adição a isso, é importante ressaltar que, apesar do estudo ter constatado essa relação da baixa testosterona com o desenvolvimento de Alzheimer, não foi identificada uma relação causal. Isso significa dizer que não se sabe de que forma a baixa testosterona influencia no desenvolvimento de Alzheimer.
Saiba mais sobre o Alzheimer
O Alzheimer é um tipo de demência neurodegenerativa, que possui suas causas ainda desconhecidas, apesar de se acreditar na influência genética. Entretanto, algumas coisas podem ser feitas para prevenir o problema. Dentre elas estão a prática de atividades físicas, jogar jogos de estratégia, dormir 8 horas por dia, controlar a pressão arterial, beber uma taça de vinho por dia e mudar os hábitos alimentares.
Além disso, a forma como nos alimentamos é determinante para nossa saúde, podendo diminuir o risco de ter diversas doenças. No caso do Alzheimer, aconselha-se a adoção de uma dieta mediterrânea, isto é, rica em vegetais, peixes e frutas que irão nutrir adequadamente o cérebro.
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