Auxílio emergencial diminuiu pobreza entre crianças e adolescentes
Cerca de 4,27 milhões de pessoas foram retiradas da extrema pobreza, fazendo decair o percentual de 19,2% para 17% no respectivo momento.
O auxílio emergencial foi um recurso concedido às famílias afetadas pela pandemia de COVID-19, no valor de R$ 600, o qual conseguiu ajudar a diminuir a pobreza em 2,2 pontos percentuais entre 2019 e 2020.
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Cerca de 4,27 milhões de pessoas foram retiradas da extrema pobreza, fazendo decair o percentual de 19,2% para 17% no respectivo momento. Uma queda significativa.
Contudo, mediante a um estudo desenvolvido pelo economista Paulo Tafner para o Instituto de Mobilidade e Desenvolvimento Social (IMDS), o qual teve como base informação adquirida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE, que considerou pobres, as famílias que recebem menos de meio salário por pessoa da família.
Além disso, concluiu que a situação de pobreza foi minimizada em maior quantidade no meio de crianças e adolescentes do que em adultos e idosos.
Na idade de até 5 anos, a mudança foi de 32,6% para 26,8% naquele período. No entanto, em relação à faixa etária dos 40 até 64 anos passou de 13,3% para 12,6%.
O economista ainda completou que a utilização do “Cadastro Único” foi de grande valia para fornecer o auxílio essencial a fim de reduzir a pobreza no ano de 2020.
“A gente sabe que o Cadastro é composto por gente pobre ou, não sendo pobre, está relativamente próximo da pobreza. São possíveis candidatos ao Bolsa Família. Ele é bem maior. Basicamente, o auxílio emergencial foi dado às pessoas pobres ou próximas da pobreza“, afirmou Tafner.
Além disso, famílias que estavam registradas no Cadastro não recebiam o “Bolsa Família”, pois, não se encontravam na lista de espera por motivos da ausência de recursos federais. Ao conseguirem o auxílio, os que estavam recebendo o “Bolsa Família” migraram.
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