Pessoas com complexo de Salvador sacrificam suas próprias necessidades
Nem sempre boas atitudes significam algo bom.
Desde pequenos, somos bombardeados por histórias de mocinhos realizando atos de bondade. Além disso, nossos pais nos ensinam sobre a importância em ajudar o próximo e entendemos o quão bem podemos realizar esses atos. Entretanto, você sabia que em certas condições, algumas motivações e o impacto que elas têm sobre outras pessoas pode ser algo negativo? Em alguns casos, é um sinal do chamado Complexo de Salvador. Entenda mais abaixo.
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Basicamente, essa condição pode ser definida como uma construção psicológica que implica em um indivíduo a necessidade de “salvar” outras pessoas. Com isso, quem possui tal complexo tem uma forte tendência a procurar pessoas que precisam desesperadamente de ajuda, normalmente sacrificando suas próprias necessidades para isso. Logo, é comum que se coloquem em situações de perigo e estressantes, causando desgastes até mesmo para pessoas à sua volta, como os familiares.
O que passa na cabeça dessas pessoas?
Especialistas apontam que, em sua grande maioria, pessoas que ingressaram em profissões de perigo ou cuidado com o próximo são as que mais apresentam o Complexo de Salvador. Logo, não é difícil encontrar bombeiros, enfermeiras e até mesmo aqueles que estão acostumados a cuidar de parentes apresentando esses sintomas.
Em geral, esses indivíduos são norteados pela crença de que “É a coisa certa a se fazer”. Eles tem em mente que de alguma maneira são melhores que os outros, visto que ajudam as pessoas o tempo inteiro de maneira “altruísta”, sem receber nada em troca. O problema é que este comportamento passa a ser visto até mesmo em pequenas coisas do dia a dia, o que pode acabar transferindo a responsabilidade das ações de algumas pessoas.
Para evitar algumas dessas ações de forma compulsória, especialistas recomendam mudar alguns hábitos, como:
- Tentar dizer mais “nãos”;
- Deixar outras pessoas assumirem a responsabilidade por suas ações;
- Redefinir a percepção de “ajudar” e “cuidar”;
- Procurar o apoio de um psicólogo;
- Estabelecer limites para equilibrar o cuidado que deve ser tomado na hora de “salvar” alguém.
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