Nova invenção pode ser salvação para vítimas de desastre em locais isolados
Saiba como cientistas estão começando a usar drones para ajudar estas pessoas.
É inegável que a ciência está avançando cada vez mais rápido e trazendo soluções mais práticas para o nosso dia a dia. Até mesmo quem acompanha os avanços tecnológicos pode se chocar com as novas invenções. Uma delas, desenvolvida por cientistas do Instituto Federal Suíço de Tecnologia de Lausanne, pode ser a salvação para vítimas de desastres que ficam presas em locais isolados. E eles usaram um recurso curioso: um drone comestível.
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Do que é feito o drone comestível?
Os cientistas criaram um drone comestível. As asas do objeto são feitas com barrinhas de arroz em pequenos pedaços hexagonais colados com gelatina. Assim, as partes do objeto podem ser destacadas e comidas. O objeto servirá como uma medida paliativa, para que as vítimas possam segurar as pontas até o resgate chegar.
A comida pode chegar super rápido. Nos testes iniciais, o drone chegou a voar em uma velocidade de 10 metros por segundo (aproximadamente 36 km/h).
Além das asas comestíveis, o drone foi pensado e projetado para ter um tamanho menor que o convencional. Assim, pode ir a lugares ainda mais remotos que outros drones não conseguiriam chegar, como as próprias montanhas da Suíça, onde há maior probabilidade de ocorrências de alpinistas e caminhantes perdidos e machucados.
O novo desafio dos cientistas para o drone comestível é fazer com que outras partes do objeto também sejam comestíveis, para que ele seja aproveitado ao máximo.
Como os drones já são usados no dia a dia?
Antes de tudo, é bom ter uma breve noção do que é um drone: são aeronaves não tripuladas e de diversos tamanhos, possíveis de se controlar à distância.
Quando foram criados, eles foram pensados apenas para fins militares. Mas, à medida em que a tecnologia foi ficando mais acessível, passaram a ser usados para diversas atividades e, hoje, estão em quase todo lugar.
São usados para fazer imagens de eventos esportivos, shows, publicidades, no agronegócio e até mesmo gravações jornalísticas para fins variados. Os drones também começaram a ser usados para entregas. Empresas como iFood já começaram a investir no delivery feito pelas aeronaves não tripuladas.
Segundo dados da Emerg Research, a estimativa é de que o mercado de entrega por drones fature até US$ 18,65 bilhões até 2028. E a tendência é que os pequeninos voadores sejam cada vez mais populares.
É bom irmos nos acostumando com os drones.
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