Cientistas estão perto de entender se você possui sensibilidade à quimioterapia
Identificar possíveis sensibilidades à quimioterapia pode ajudar a muitos pacientes que precisam deste tipo de tratamento a vencer esta doença.
Na medida em que vemos o avanço da tecnologia, nós todos sabemos que muitos estudos estão sendo desenvolvidos, cujos resultados ajudam a melhorar várias questões voltadas para a saúde. A quimioterapia, por exemplo, é um tratamento muito invasivo e que, normalmente, causa muito mal-estar às pessoas que se submetem a ele.
Investigadores que analisaram o tratamento do câncer da mama afirmam que é possível detectar algumas sensibilidades à quimioterapia. Isso ocorre devido a uma proteína descoberta encontrada nos tumores na região mamária. Chamou a sua atenção? Entenda mais sobre o assunto agora.
Estudos valiosos para saber se você tem sensibilidade à quimioterapia
Confira agora o porquê de a proteína p53 está relacionada a este tipo de tratamento contra o câncer de mama.
De acordo com estudos feitos pela revista científica Cell Death & Disease, foi identificado uma proteína nos tumores de câncer que pode não contribuir com a quimioterapia quando está presente em grandes quantidades.
A variante analisada foi a p53. Ela é vista em alto nível nos tumores de câncer da mama. Os estudos disseram que, ao aumentar esta variante, as células presentes no câncer começaram a não reagir mais às terapias como, por exemplo, a quimioterapia. Em outras palavras, a proteína reage de forma ineficaz durante os tratamentos.
Em resumo, se a variante for inibida, é muito possível que os pacientes passem a responder melhor aos processos aos quais são submetidos, uma vez que a p53 não contribui em nada para o tratamento em si. E toda essa teoria não ficou somente nos estudos, pois acabou sendo comprovada em alguns seres vivos.
A autora principal do estudo, Luiza Steffens-Reinhardt, concluiu dizendo que essa descoberta poderá salvar a vida de muitas mulheres que morrem devido ao câncer de mama por consequência da resistência ao tratamento.
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