Quem vive sozinho tem mais chances de desenvolver depressão, diz novo estudo
A pesquisa ainda relaciona o isolamento social da Covid-19 como um dos principais fatores a contribuir com a depressão.
Nos últimos anos, é possível observar que houve um aumento significativo do número de pessoas que decidiu morar sozinho. Essa mudança social é reflexo de uma sociedade mais isolada e menos conectada entre si, porém, é necessário considerar os perigos.
Por exemplo, este novo estudo sugere que viver sozinho aumenta o risco de depressão, entenda.
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A solidão e a depressão
Um recente estudo publicado na revista Frontiers in Psychiatry buscou relacionar diretamente os efeitos de se morar sozinho no que diz respeito ao desenvolvimento da depressão. Segundo o levantamento, a solidão é um dos principais fatores que podem levar ao comportamento depressivo e morar sozinho pode ser crucial para desenvolver a doença.
Afinal, os seres humanos são seres muito sociais e buscam, quase sempre, fugir tanto da solidão social quanto da solidão emocional. No caso, solidão social diz respeito a ausência de amigos e semelhantes, ao passo em que a solidão emocional fala sobre a necessidade de um amor romântico e mais íntimo.
Entretanto, apesar da nossa tendência em estar juntos, a humanidade vivencia um crescente número de pessoas que decidiram morar sozinhas. Isso demonstra o quanto as relações humanas se tornam mais complexas. Porém, esse isolamento voluntário pode trazer um desequilíbrio mental e intensificar um processo de depressão.
A experiência da Covid-19
Nós ainda estamos saindo de um dos momentos mais tensos da história moderna da humanidade, que foi a pandemia da Covid-19. Nesses tempos, houve um aumento significativo de isolamento social por medidas de contenção ao vírus. Consequentemente, também aumentaram os números de casos de depressão e ansiedade.
Por meio dessa experiência, foi possível confirmar o quanto que nós, seres humanos, ainda dependemos do contato uns com os outros para nos sentir bem e satisfeitos. Inclusive, foi possível perceber que o mínimo contato com outros de nossa espécie, como encontrar um amigo na fila do supermercado, pode ser muito valioso para a nossa saúde mental.
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