Útero artificial: uma nova forma para gerar bebês
Estudo de útero artificial traz um novo conceito de gravidez. A ideia da “reprodução” de bebês chamou a atenção da população.
Após pesquisas sobre a fertilidade humana, foi desenvolvido um projeto onde a criança seria desenvolvida em úteros artificiais. Mas será que isso realmente pode ser legalizado? Por enquanto, esse é um cenário totalmente hipotético, mas com o avanço da tecnologia é algo possível de acontecer, criando uma nova forma de gerar bebês.
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Conheça agora o projeto para formar bebês em úteros artificiais
Em 2017, foi exposto um estudo, onde cientistas desenvolveram um útero artificial para gerar um carneiro filhote. O produtor Hashem Al-Ghaili apresentou a um site a “EctoLife Artificial Womb Facility”, que consiste na primeira instalação de úteros artificiais no mundo.
Hashem publicou um vídeo promovendo essa nova tecnologia. Apesar de inovadora, ela pode provocar algumas complicações, tanto gestacionais quanto nos aspectos moral, ético e religioso.
Além disso, esse recurso poderia acentuar desigualdades e aumentar os estereótipos de padrão de beleza, já que seria possível escolher as características físicas da criança.
O objetivo desse projeto é o de criar caminhos para que embriões (inicialmente animais) possam se desenvolver fora do útero da mãe, sendo considerada uma fecundação “in vitro” – coleta de óvulos onde a fertilização ocorre em laboratórios.
O útero artificial é uma espécie de incubadora que promete exercer as funções normais de um útero, placenta e organismo materno. Assim, ele assegura todos os nutrientes e estímulos que o feto deve receber através de um cordão umbilical robótico.
Além de todo o acompanhamento nutricional, a criança ainda precisa do afeto e aconchego enquanto se desenvolve. Por esse motivo, o pesquisador afirma que, no ambiente interno de cada útero, pequenos alto-falantes podem fornecer músicas calmas, relaxantes e até a gravação de voz dos familiares.
De acordo com Al-Ghaili, o motivo para o crescimento do estudo é que acredita-se que “a gravidez não é divertida”, além do fato de discutir, segundo ele, um “conceito inédito de paternidade”.
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