Nova proposta para substituir o consignado do Auxílio Brasil foi apresentada por ministro

A liberação do empréstimo consignado do Auxílio Brasil já vinha recebendo a recusa dos governantes do presidente Lula (PT). Para eles, oferecer linhas de crédito para beneficiários de baixa renda é uma estratégia que não merece ser considerada, como afirmou o ministro Wellington Dias. A liberação da nova proposta será liberada nos próximos dias e direcionada para as famílias que ainda não adquiriram o crédito.

O ministério do Desenvolvimento Social, coordenado por Dias, defende que a prática é “perversa” e anunciou novos programas para substituir a linha de crédito do empréstimo consignado do Auxílio Brasil. Os substitutos são o programa Desenrola, para renegociar as dívidas, e o Pronampe, uma nova linha de crédito.

“Estamos colocando um programa que vai cuidar dos endividados, o Desenrola Brasil, que vai auxiliar quem está na situação de endividamento, e o programa de apoio à micro e pequena empresa (Pronampe), em fase inicial, com créditos e taxas adequados e com isso estimular o empreendedorismo”, informou Wellington Dias.

Sendo assim, na última quinta-feira (9), o governo informou que passaram de 40% para 5% os descontos mensais na folha dos beneficiários, reduzindo a quantidade de parcelas de 24 para 6, com os juros mensais de até 2,5%. Antes, o número máximo de parcelas chegava a 24. De acordo com o ministro, esta é uma opção para possíveis emergências e não será um complemento salarial.

“O Bolsa Família não é um salário, é uma proteção emergencial. Todo esforço é para garantir que a pessoa tenha todo o apoio para garantir elevação da condição da renda. O que se fez ali (com o crédito consignado) foi uma perversidade, com uma taxa de juro completamente fora do padrão. A gente faz uma redução de 30% nessa taxa, colocou um limite, porque a gente reconhece que tem situações emergenciais, e por isso o prazo mais curto”, afirmou Wellington Dias.