O criador dos primeiros humanos geneticamente modificados, He Jiankui, diz ‘Respeite-os’
As crianças geneticamente modificadas estão ótimas atualmente.
He Jiankui, foi o criador das primeiras crianças geneticamente modificadas do mundo. He Jiankui agora chama a atenção para o respeito com essas crianças, ele diz que não quer ver as crianças sendo perturbadas para fins de pesquisas científicas.
A seguir você verá mais informações sobre os primeiros seres humanos geneticamente modificados.
As primeiras crianças geneticamente modificadas
He Jiankui, criou as primeiras três crianças geneticamente modificadas em meados de 2018 e 2019. He Jiankui disse que as crianças hoje em dia estão vivendo felizes com os seus pais.
Em uma entrevista para o South China Morning Post, ele disse: “Eles têm uma vida normal, pacífica e imperturbável. Este é o desejo deles e devemos respeitá-los”.
Ele ainda acrescentou que não quer ver as crianças sendo incomodadas para fins de pesquisa. E então ele disse: “a felicidade das crianças e de suas famílias deve estar em primeiro lugar”.
He Jiankui se preocupa com as crianças geneticamente modificadas?
Ao perguntarem a He Jiankui, sobre ele se preocupar com o futuro dos filhos, ele relatou que os seus sentimentos eram como a preocupação que todo pai teria com o futuro de seus filhos. Ele ainda acrescentou: “Você terá grandes expectativas sobre eles, mas também terá um enorme desconforto”.
O choque do mundo com a criação de He Jiankui
Em 2018, quando ele anunciou sua criação de duas gêmeas geneticamente modificadas, chamadas de Lulu e Nana, ele surpreendeu o mundo. Mas no ano seguinte nasceu o terceiro filho chamado Amy, nascido também na China.
Para a criação das crianças, ele utilizou a ferramenta de genes CRISPR-Cas9 para reescrever o gene CCR5, que confere a resistência ao HIV por conta da sua mutação genética. Uma baixa porcentagem de pessoas que ja nasceram com a mutação, pode ser imune à infecção pelo HIV.
Após um estudo inédito feito por ele e colaboradores, sobre o experimento humano, eles afirmaram que os genes CCR5 das gêmeas foram “editados com sucesso” e esperava-se que tivessem resistência total ou pelo menos parcial contra o HIV.
Porém, alguns cientistas que leram o estudo, disseram que os dados dos próprios pesquisadores que fizeram a pesquisa não apoiavam as suas próprias reivindicações, de acordo com trechos do relatório repassado pelo MIT Technology Review em dezembro de 2019.
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