Meta está sendo processada por ‘fechar os olhos’ para tráfico de pessoas no Instagram e no Facebook
A Meta, controladora do Facebook e do Instagram, está sendo questionada judicialmente por facilitar medidas criminosas nas redes sociais.
Um grupo específico de acionistas da Califórnia está processando o conselho da Meta, empresa controladora do Instagram e Facebook, questionando suas atitudes em relação ao tráfico de pessoas. Recentemente, os casos de tráfico aumentaram, e em sua maioria, as maiores redes sociais estão envolvidas. No processo, os acionistas alegam que a Meta “fechou os olhos” para o que vem acontecendo ao longo dos anos.
A ação movida contra a gigante tecnológica solicita que Mark Zuckerberg, CEO da empresa, juntamente com membros do conselho e outros executivos, sejam condenados a reformular os termos de segurança da plataforma e a pagar indenizações. A denúncia foi apresentada na última segunda-feira, dia 20, em um tribunal de Delaware.
Meta está sendo processada por facilitar tráfico de pessoas
No processo, embora o conselho esteja sendo questionado, o principal alvo tem sido Mark Zuckerberg por ser o principal responsável pela Meta. Quando procurado pela AFP, o porta-voz da empresa, Andy Stone, afirmou que a empresa “proíbe claramente a exploração de seres humanos e a exploração sexual de crianças” em sua defesa.
Na acusação, o grupo que acusa a Meta afirma que a empresa trabalhou facilitando o trabalho de exploradores e criminosos, tráfico de pessoas e crimes que envolvem menores de idade. O processo indica que a Meta deve apresentar e provar quais têm sido os melhores métodos para inibir essas acusações.
“Na última década, os aplicativos da Meta ajudaram, respaldaram e facilitaram o trabalho dos criminosos responsáveis pelo proxenetismo, tráfico de pessoas e crimes contra menores de idade que ocorrem em larga escala nas plataformas”, afirmou o grupo de acionistas na denúncia, apontando as falhas da Meta e também do conselho administrativo da empresa na abordagem do problema.
Além dessa acusação, a Meta também enfrenta outras denúncias que envolvem menores de idade, crianças e adolescentes pelas mesmas justificativas que o grupo de acionistas alegou.
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