A partir de julho, Netflix vai proibir compartilhamento de senhas e contas

A Netflix está alterando regras da plataforma de streaming e estabeleceu um prazo para proibir o compartilhamento de senhas. O plano é fazer com que os usuários titulares da conta deixem de compartilhar as contas com outras pessoas que não residem na mesma casa.

A medida vem sendo anunciada desde outubro de 2022, como indicou o jornal The Wall Street, projetando acabar com a prática de compartilhamento de senhas. De acordo com os dados apresentados ao jornal naquela época, cerca de 100 milhões de espectadores da plataforma utilizavam o serviço com a senha de outras pessoas.

Em 2019, a medida havia sido cogitada pela empresa, mas decidiram adiar a proposta após o boom de novas assinaturas em 2021 e 2022, durante a pandemia de covid-19. Agora, portanto, a medida está sendo implementada pela Netflix, já que os quadros de usuários recebeu uma queda no início de 2021.

Logo após o recorde de cancelamento, resultado do boom da pandemia, os testes para proibir o compartilhamento começaram em 2021, com países da América Latina, indicando que o usuário convidado precisaria da autorização do titular para ter acesso aos conteúdos. Após esses testes, a Netflix anunciou que as medidas seriam aplicadas em 2023.

Netflix vai proibir cancelamento de senhas nos Estados Unidos

Por enquanto, a proposta já está acontecendo em Portugal, Espanha, Canadá e Nova Zelândia, como orientou o portal The Verge. Sendo assim, usuários que não residem com o titular da conta não terão acesso à plataforma ou o titular precisa pagar um valor a mais para permitir.

A medida agora será adotada nos Estados Unidos e não se sabe ao certo qual será o valor fixo cobrado, mas a mudança já foi anunciada pelos acionistas locais.

Cancelamentos

Antes da efetiva mudança, a Netflix enfrentou o maior número de cancelamentos de assinantes. Nos Estados Unidos e no Canadá, foram cerca de 1,3 milhão de perdas de assinaturas. O compartilhamento de senhas também recebeu um diagnóstico negativo em 2019, quando especialistas indicaram que seria um problema para a poderosa Netflix.