Discos rígidos se tornarão relíquias históricas a partir de 2028

Desde que surgiram, ainda na década de 1950, os HDs ou discos rígidos, se tornaram rapidamente uma das principais peças da revolução tecnológica que estava por vir. Afinal, esses componentes eram -e ainda são, em muitos casos- a memória de armazenamento de dados dos computadores.

No início, os discos rígidos representaram um imenso avanço tecnológico, uma vez que as primeiras máquinas de armazenamento literalmente enchiam uma sala inteira e tinha pouco mais de 5MB de capacidade.

Contudo, já há alguns anos começou a se popularizar outro tipo de memória, a chamada SSD. Dessa forma, os discos rígidos começaram a entrar em obsolescência.

Os SSDs são mais finos e leves que os HDs, pois funcionam com um circuito bem mais simples e versátil, o que torna o acesso aos itens armazenados mais simples e rápido.

Por tudo isso, especialistas apontam que em breve os HDs deixarão de ser produzidos, entrando para a história como uma relíquia relacionada à revolução tecnológica.

2028: o fim da linha para os HDs

De acordo com Shawn Rosemarin, que é vice-presidente da empresa Pure Storage, os HDs estão começando a desaparecer do mercado por dois fatores principais: energia e velocidade.

Rosemarin afirma que muitos Data Centers espalhados pelo mundo ainda usam discos rígidos e, nesses locais, é notado que o consumo de energia é entre 80% e 90% maior que onde os SSDs são as unidades utilizadas.

Além disso, a velocidade na transmissão de dados é bem maior quando os SSDs são utilizados, segundo Shawn Rosemarin. Ademais, os SSDs estão mais baratos que os HDs, fato que representa outra “pá de cal” nos discos rígidos.

Ainda de acordo com as previsões de Shawn Rosemarin, no passo em que vai, a produção de novos HDs se tornará inviável e acabará em meados de 2028. Se isso se confirmar, a história do disco rígido terminará cerca de 70 anos depois do seu glorioso início.