Reajuste nos planos de saúde afetará milhões de pessoas, diz ANS
Com a recente aprovação da própria Agência Nacional de Saúde Suplementar, os planos poderão ficar até 9,63% mais caros.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou recentemente um reajuste de 9,63% nas tarifas dos planos de saúde individuais e familiares.
Essa medida, que afeta cerca de 8 milhões de usuários, foi decidida em uma reunião dos diretores da ANS e será aplicada entre 1º de maio de 2023 e 30 de abril de 2024.
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O aumento será cobrado retroativamente para os meses de maio e junho, com cobranças esperadas em julho e agosto. Vale destacar que este ajuste será aplicado adicionalmente aos reajustes programados para esses meses.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), o reajuste da ANS é quase 67% superior à inflação acumulada de 2022.
Quais tipos de planos de saúde terão reajuste?
O reajuste de 9,63% se aplicará a planos de saúde individuais e familiares regulamentados. Estes incluem contratos firmados a partir de janeiro de 1999, ou que foram adaptados à Lei nº 9.656/98, que define as regras gerais para planos de saúde no Brasil.
A ANS informou que aproximadamente 8 milhões de pessoas, ou seja, cerca de 16% dos 50,6 milhões de usuários de planos de saúde no país, serão afetados pelos reajustes.
No entanto, os usuários de planos coletivos ou empresariais não serão impactados, já que os ajustes para esses planos são determinados diretamente pelas operadoras.
Os ajustes podem ser aplicados no mês de aniversário do contrato – correspondente ao mês de assinatura do plano. Assim, as variações nos valores das mensalidades reajustadas para os meses de maio e junho serão cobradas em julho e agosto, respectivamente, além dos reajustes já previstos para esses meses.
Para entender melhor como essa medida irá afetar as suas finanças, entre em contato com a operadora do seu plano para saber como as mensalidades futuras serão reajustadas.
A transparência e o planejamento são essenciais para lidar com esses novos custos e, ao mesmo tempo, garantir a manutenção dos cuidados com a saúde.
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