Mais de US$ 2 milhões: o valor necessário para ser considerado rico na América
Uma pesquisa realizada neste ano informou quem consegue alcançar a riqueza nos Estados Unidos.
De acordo com a Pesquisa Moderna de Riqueza de 2023, divulgada recentemente pela Charles Schwab, foi solicitado a uma amostra nacionalmente representativa de americanos que estimassem o patrimônio líquido médio necessário para ser considerado rico.
Os resultados revelaram que, para ser considerado rico nos Estados Unidos, é necessário possuir pelo menos US$ 2,2 milhões.
Apesar da quantia elevada necessária, surpreendentemente, 48% dos entrevistados na pesquisa afirmaram que já se sentem ricos atualmente, mesmo com um patrimônio líquido médio de US$ 560 mil, muito abaixo do idealizado pela pesquisa.
Esses resultados contradizem a narrativa comum de que os jovens estejam enfrentando dificuldades financeiras.
Na verdade, sentir-se rico foi mais comum entre os millennials e a geração Z, com 57% e 46%, respectivamente, relatando essa sensação, em comparação com apenas 41% da geração X e 40% dos baby boomers.
Afinal, o que é ser rico nos EUA?
Em cidades com altos custos de vida, o aumento dos preços das moradias e a inflação têm impactado significativamente o custo de vida, exigindo uma quantia maior de dinheiro para se sentirem financeiramente seguros.
Além disso, o poder de compra de um salário de seis dígitos pode variar consideravelmente, dependendo da região do país, devido às diferenças nos custos e padrões de vida.
Por outro lado, a determinação de uma medida única de riqueza torna-se desafiadora diante das complexidades das circunstâncias individuais, como o tamanho da família, a propriedade de uma casa e as obrigações de dívidas.
Esses fatores diversos destacam a importância de considerar o contexto pessoal ao avaliar a saúde financeira de alguém, já que o significado de riqueza pode variar amplamente de acordo com essas circunstâncias únicas.
Os sentimentos de riqueza entre as pessoas também são moldados pelas influências de seus círculos sociais. Quase metade dos participantes da pesquisa revelou que poder ter um estilo de vida semelhante ao dos seus amigos é o que os faz sentir-se ricos.
Além disso, mais de um terço daqueles que utilizam mídias sociais afirmam que comparam seus próprios estilos de vida com o que é compartilhado online por seus familiares e amigos. Essa dinâmica é particularmente observada entre a geração do milênio e a Geração Z.
Para muitos americanos, a concepção de riqueza vai além do mero patrimônio líquido.
De acordo com a pesquisa, quase dois terços dos participantes afirmaram que ter relacionamentos saudáveis com seus entes queridos é uma descrição mais precisa de riqueza do que meramente ter uma grande quantidade de dinheiro.
Além disso, impressionantes 70% dos entrevistados destacaram que a verdadeira riqueza está em não precisar se preocupar com dinheiro, em vez de ter uma conta bancária recheada.
Essas perspectivas ressaltam a importância do bem-estar emocional e da segurança financeira como componentes fundamentais da verdadeira riqueza.
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