USP oferece informações sobre doença por meio de desenho animado

Até a última sexta-feira (16), o estado de São Paulo registrava 19 casos da Febre Maculosa, com nove óbitos.

Pesquisadores da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP) criaram uma série de animações sobre febre maculosa voltada para crianças de 6 a 12 anos.

O material – composto por quatro episódios iniciais – está sendo disponibilizado gratuitamente e inclui um manual para educadores.

Este manual traz sugestões de atividades em sala de aula para conscientizar as crianças sobre a importância da auto-inspeção após brincarem em áreas de risco. Nestas áreas, elas podem entrar em contato com o carrapato-estrela, transmissor da bactéria Rickettsia rickettsii, causadora da febre maculosa brasileira.

O desenvolvimento do material contou com a colaboração de especialistas em pedagogia, psicologia, linguagem e comunicação infantil, visando uma abordagem interdisciplinar. A produção dos vídeos, com duração de dois minutos cada, foi financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O manual para educadores pode ser solicitado pelo e-mail: brferrei@usp.br.

Sobre a Febre Maculosa

A febre maculosa é uma doença infecciosa, febril aguda e de gravidade oscilante. Ela pode variar desde as formas clínicas leves e atípicas até formas graves, com elevada taxa de letalidade. A febre maculosa é causada por uma bactéria do gênero Rickettsia, transmitida pela picada do carrapato.

Os principais sintomas da Febre Maculosa são: Febre alta e súbita; Cefaleia; Hiperemia conjuntival; Dor muscular e articular; Mal-estar; Dores abdominais; Vômito; Diarreia; Exantema.

Para se proteger contra carrapatos e micuins, é importante adotar algumas medidas:

  •  Ao entrar em áreas arborizadas, é recomendado usar roupas compridas e claras, preferencialmente calças e camisas. É recomendável também utilizar botas e colocar a parte inferior da calça dentro delas, vedando com fita adesiva.
  • Evite caminhar em locais conhecidos por serem infestados por carrapatos e verifique regularmente se há carrapatos presos ao corpo a cada duas horas.
  • Ao remover um carrapato, evite esmagá-lo com as unhas, pois isso pode liberar bactérias que podem infectar pequenas lesões na pele.
  • Não tente forçar o carrapato a se soltar usando agulhas ou palitos quentes, pois isso pode aumentar as chances de transmissão de doenças.
  • É recomendado remover cuidadosamente o carrapato por meio de uma torção suave para que sua boca seja liberada da pele.

Além disso, existem repelentes com maior concentração de DEET (N,N-dietil-meta-toluamida), que são eficazes contra mosquitos e carrapatos.

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