Terapia online? Conheça a inteligência artificial com empatia
A inteligência artificial capaz de desenvolver empatia e "sentimentos" pela pessoa que está do outro lado da tela foi criada por terapeuta que quer melhorar os seus atendimentos.
Uma das maiores dificuldades dos programadores é fazer com que a inteligências artificiais (IA) possam demonstrar o mínimo de empatia com quem está do outro lado da tela. Aquela pontinha do que nós, de carne e osso, chamamos de sentimento.
Pensando nisso, o terapeuta Scott Sandland criou uma “empatia artificial”, a Cyrano.ai, que, alegadamente, é capaz de ouvir e entender as pessoas como nenhuma outra.
Segundo ele, é uma forma de fazer com que a pessoa se sinta ouvida. Além disso, está entre as suas propostas que o bot utilize uma comunicação acolhedora e tenha escuta ativa – tal qual os humanos fazem.
“Empatia não é só ficar triste se outra pessoa está triste, é querer ajudar”, explicou Scott Sandland em entrevista ao site Tilt/UOL. “Se você teve um dia ruim, dizer ‘eu sinto muito’ é simpatia; falar ‘como posso torná-lo melhor?’ é empatia. Queremos que o sistema considere nossos sentimentos, estado mental, prioridades e valores. E ajude a resolver problemas relevante”, completou.
Mão na massa
Conforme publicado pelo UOL, esse modelo de IA “empática” já está sendo aplicado em algumas situações reais. Uma delas é auxiliando revendedores de carros.
A tecnologia consegue compreender a intenção dos clientes e ajuda em relação à melhor abordagem para o profissional. Isso significa que ela sugere a forma mais adequada de abordar o possível comprador baseando-se no perfil da pessoa.
Ela também dá uma sugestão de qual carro o comprador poderá achar mais interessante com base na compreensão do estilo de vida dele.
E tem dado certo, viu? A nova tecnologia fez 26% mais vendas – e, importante pontuar, em 44% menos tempo do que um funcionário humano.
Inteligência artificial com sentimentos para fins terapêuticos
Sendo um terapeuta, Scott pensou na “empatia artificial” como uma ajudante moderna para atendimentos. É claro que ela jamais substituirá um psicólogo – isso o próprio criador reconhece.
No entanto, ele acredita que a IA possa ser usada em outras tarefas que complementam a terapia, como mediar grupos de apoio e oferecer algum tipo de suporte remoto.
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