Novo orçamento do Governo direciona R$ 200 milhões para cuidados com a saúde mental

Na 17ª Conferência Nacional de Saúde, a ministra Nísia Trindade, da Saúde, revelou alguns detalhes sobre a distribuição de recursos para o cuidado com saúde mental no Brasil.

O intuito é fortalecer os cuidados psicológicos e psiquiátricos a partir do SUS (Sistema Único de Saúde), para tornar mais acessível diversos tipos de terapia.

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O encontro que a ministra da Saúde fez parte contou ainda com a presença de representantes de organizações civis, especialistas e governantes, que se reuniram no intuito de discutir melhorias. Saiba mais detalhes!

Governo reserva R$ 200 milhões para os cuidados com saúde mental

A ministra da saúde Nísia Trindade emitiu um comunicado sobre a verba reservada para as questões relacionadas aos tratamentos de saúde mental. No mesmo contexto, ela aproveitou e reforçou a necessidade de aumentar o acesso a diversos profissionais.

Após a pandemia da COVID-19, muitas pessoas sentiram o impacto negativo do isolamento, que acelerou os quadros de depressão e ansiedade. Esse cenário aumentou a urgência em discutir políticas públicas e iniciativas no setor público que consideram doenças mentais.

Até o final de 2023, pelo menos R$ 200 milhões serão destinados aos estados, que precisam dessa parcela em diversas frentes. As portarias publicadas já determinaram os programas atendidos pela receita atual da União.

Entre eles estão o Caps (Centro de Atenção Psicossocial), o SRT (Serviços Residenciais Terapêuticos) e o Raps (Rede de Atenção Psicossocial). Além desses postos de atendimento, algumas Unidades Básicas de Saúde especiais também foram contempladas.

Contudo, quando se trata do orçamento anual, equivalente a R$ 414 milhões, houve um aumento geral de 27% do dinheiro público nesse segmento. Ainda assim, os secretários seguem discutindo maneiras de promover cuidados preventivos, ligados a escolas, universidades e outras instituições.

Novo Departamento de Saúde Mental vai organizar o orçamento do SUS

Na etapa de transição do Governo, foi criado o Departamento de Saúde Mental, para reestruturar as políticas que promovem o bem-estar dos cidadãos. Portanto, esse anúncio de maior atenção psiquiátrica e até psicopedagógica já era esperado por parte dos médicos.

As novas diretrizes foram assinadas na última segunda-feira (3), por Nísia Trindade. Segundo a ministra, essa decisão de investir na saúde integral foi um consenso entre os colaboradores que integram a gestão dos recursos.

Por fim, espera-se que essa medida leve a um aumento de assistência psicológica, medicamentos e exames nos postos do SUS.