Do luxo ao lixo: objetos valiosos foram encontrados em ninho de rato nos EUA; veja
Ninhos de ratos têm sido alvo de estudo por pesquisadores dos EUA. Os motivos, certamente não são convencionais: encontrar preciosidades!
O conforto do lar muitas vezes é interrompido por surpresas desagradáveis, e poucas situações são tão indesejáveis quanto o encontro com um rato.
A sensação de intrusão e desconforto que esse acontecimento traz é difícil de ignorar. Quando nos deparamos com os roedores, a insatisfação se intensifica ainda mais, pois sabemos que esses animais têm tendência de se movimentar em grupos.
A constatação de um deles se torna um sinal de alerta de que tal presença é apenas a ponta do iceberg, indicando a possível existência de uma comunidade não convidada nas proximidades.
Mas, curiosamente, nem sempre encontrar ratos em casa é sinônimo de algo negativo. Inclusive, um acontecimento recente e inusitado trouxe uma sensação totalmente satisfatória. Na ocasião, o rato trouxe consigo um pedaço da história!
Acontece que um grupo de historiadores americanos acharam objetos históricos e valiosos em um ninho de rato. Parece incrível demais para você? Então continue lendo e entenda essa história!
Joias históricas estavam sob domínio de ratos
(Imagem: Reprodução/DANI JAWORSKI)
Na cidade de Williamsburg, no estado da Virgínia, nos EUA, os roedores se apropriaram de objetos pessoais dos moradores de algumas casas e criaram uma extensa coleção de itens que trouxeram alegria aos historiadores.
Tais itens são mostrados inestimáveis para os pesquisadores, oferecendo respostas sobre os costumes dos cidadãos estadunidenses que habitavam a cidade no passado.
A variedade de objetos nesses ninhos tem ajudado os pesquisadores a lançar luz sobre o cotidiano das pessoas da época. Um exemplo foi a descoberta de um garfo de jantar do século XIX em um dos ninhos.
Embora seja um utensílio consideravelmente pesado em comparação ao tamanho de um rato, ele foi surpreendentemente encontrado em um ninho antigo.
A maneira pela qual os itens foram localizados e a diversidade das peças fizeram com que os estudiosos apelidassem carinhosamente os roedores de “pequenos arquivistas”.
Considerando que os primeiros habitantes da cidade datam do século XVII, há uma esperança palpável entre os pesquisadores de que ainda haja mais relíquias, cuidadosamente selecionadas pelos antepassados dos ratos atuais.
E por incrível que pareça, associar ratos com “coleções” de antiguidades não é algo novo nos EUA. Há aproximadamente três décadas, os estudiosos do país passaram a considerar a importância dos ninhos desses animais para fazer descobertas significativas, como a de Williamsburg. Inusitado, não é mesmo?
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