Recorde: queijo envelhecido é arrematado por incríveis R$ 158 mil; entenda

Em um leilão recente, um queijo envelhecido por um período de 8 meses acabou de quebrar o recorde e se enquadrou como o mais caro do mundo.

Isso demonstra como os amantes desse produto aceitam gastar enormes quantidades de dinheiro por queijos diferentes e raros.

O item em questão é um queijo azul cabrales, produzido no norte da Espanha, que alcançou o valor de € 30 mil. A quantia convertida é equivalente a, aproximadamente, R$ 158 mil, tornando-se o novo queijo mais caro já vendido.

O queijo foi registrado no Guinness World Record, tomando o lugar do antigo vencedor que ocupava o lugar desde 2019. Anteriormente, o item com esse título fora leiloado no valor de € 20.500, o equivalente a cerca de R$ 108 mil.

Detalhes sobre o novo queijo mais caro do mundo

O queijo envelhecido vendido agora é uma peça em torno de 2,2kg, envelhecida em uma gruta a 1.400 metros de altitude, a uma temperatura de 7 ºC. Chegando ao ponto de sua venda e fim de sua maturação após 8 meses dentro do local descrito.

Em entrevista realizada pela agência de notícias espanhola EFE, a proprietária da queijaria Los Puertos, Rosa Vada, deu mais detalhes sobre a produção. Revelando também sobre o tempo necessário para efetuar a maturação do produto.

(Imagem: EFE/Reprodução)

De acordo com Vada, o queijo envelhecido surgiu de uma mistura proveniente do leite de cabra, vaca e de ovelha. Após a maturação, foi transportado a pé até a estrada local mais próxima. Assim, levado para um local onde pudesse ser deslocado com segurança.

O que disseram os produtores do queijo?

Segundo Guillermo Pendás, filho de Rosa: “Sabíamos que tínhamos um bom queijo, mas também que era muito difícil conquistar tal prêmio”. Portanto, revelando que, mesmo com um produto de alta qualidade, a competição causou insegurança.

Contudo, o queijo envelhecido por 8 meses foi considerado o melhor durante o evento e teve sua venda avaliada no valor bastante elevado. A compra foi realizada por Iván Suarez, dono do restaurante El Llagar de Colloto.

Segundo ele, o queijo foi comprado pela decisão baseada na sua “paixão pela terra” e também como “reconhecimento do trabalho dos queijeiros”.