Empresa de papel higiênico é notificada por fazer PROPAGANDA ENGANOSA; saiba mais!
O fato, que ocorreu no estado do Espírito Santo, gerou preocupações em quem utiliza os produtos da marca, que também comercializa papel toalha.
Sob os olhos atentos da Polícia Civil, uma empresa estabelecida no Espírito Santo especializada na produção de papel higiênico e papel-toalha enfrenta uma investigação intensa. Segundo as autoridades locais, a fornecedora chama-se Virgempel.
A denúncia inicial, apontando que tais produtos estavam sendo comercializados com quantidades abaixo das especificadas nas embalagens, surgiu pelo presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales), deputado Vandinho Leite (PSDB).
Na última segunda-feira, 25, o deputado visitou pessoalmente as instalações da empresa e registrou vídeos que exibiam tanto as máquinas em operação quanto os produtos já embalados.
(Imagem: Reprodução/Internet)
Empresa prejudica os consumidores capixabas
O político, em suas filmagens, chamou a atenção para uma notável disparidade nas quantidades de papel higiênico indicadas nas embalagens dos produtos.
Ele observou que o rótulo informava a medida de 300 metros, mas o papel higiênico vendido rendia apenas 180 metros. Já no item com supostos 500 metros, eram vendidos apenas 280 metros.
De acordo com o presidente da comissão, há sérias questões sobre a honestidade na comercialização desses produtos.
Além de afetar negativamente os consumidores, o suposto esquema criminoso também tem repercussões prejudiciais na área da saúde pública do Espírito Santo.
A empresa em questão ganhou uma licitação da Secretaria de Estado de Saúde, tornando-se, assim, fornecedora de papel higiênico para essa importante pasta.
No entanto, conforme as alegações, a fornecedora também teria comercializado papel higiênico com quantidades abaixo das especificações contratadas.
O deputado Vandinho Leite enfatizou a gravidade da situação, destacando que essa irresponsabilidade não só afeta os clientes, mas também os usuários do sistema de saúde e, por extensão, os cofres públicos.
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