Intrigante: estudo comprova que NÃO é necessário usar drogas para ter alucinações; saiba mais
Após uma sucessão de testes, pesquisadores evidenciaram a teoria de que é possível estar alucinado mesmo que não esteja sob efeito de drogas.
Recentemente, um estudo inovador sugeriu a possibilidade de induzir alucinações em indivíduos sem o uso de substâncias psicoativas.
A pesquisa, conduzida por cientistas da Escola Politécnica Federal de Lausana, na Suíça, explorou a manipulação das respostas sensoriais dos participantes em um ambiente de laboratório.
Em um experimento, os voluntários foram convidados a sentar-se em cadeiras e apertar um botão. Após essa ação, houve uma breve pausa, seguida pelo estímulo físico dos participantes, com os pesquisadores utilizando uma pequena vareta para tocar suas costas.
A abordagem desafiadora revelou resultados intrigantes, os quais forneceram respostas sobre a natureza das alucinações e como elas podem ser causadas sem o uso de substâncias psicoativas.
Alucinações sem uso de drogas
Continuando seus estudos, a mesma equipe expandiu sua pesquisa, desta vez explorando a indução de alucinações auditivas.
Para isso, 48 voluntários foram reunidos e submetidos ao mesmo procedimento, que envolvia sentar-se em uma cadeira, pressionar um botão e receber o estímulo nas costas após uma pausa ligeiramente mais longa.
Os resultados foram consistentes, com os participantes reportando a sensação de presença atrás deles, com uma nova variável introduzida.
Os participantes utilizaram fones de ouvido que reproduziam ruído branco, com ocasionais inserções de gravações de suas próprias vozes, ou de vozes de terceiros.
O resultado dessa pesquisa revelou que quando os voluntários começaram a sentir a presença de uma figura atrás deles, eles também começaram a ouvir vozes, mesmo que essas vozes não estivessem sendo reproduzidas em fones de ouvido.
A conclusão foi que os participantes estavam, de alguma forma, inventando uma voz para representar à “presença” da pessoa que acreditavam estar posicionada atrás deles.
Além disso, em uma variação do experimento na qual não houve uma pausa entre o ato de pressão o botão e o estímulo nas costas, alguns participantes relataram a audição de vozes, mesmo que não fizeram sentido a presença de uma figura atrás deles.
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