Absinto: entenda por que bebida verde era proibida o Brasil
Relembre a chegada desta bebida suíça em terras brasileiras.
Se você já chegou a dar uma olhada em algum cardápio de drinks em algum bar ou festa, já se deparou com este nome: absinto. Esta é uma bebida destilada da Suíça, considerada uma das mais fortes do mundo e que, inclusive, já foi proibida aqui no Brasil. Você sabia?
O que diferencia o absinto das demais bebidas destiladas é sua cor verde e seu gosto peculiar, graças ao uso da erva artemísia absinthium.
Se você ficou com um “shot” de curiosidade para saber como essa bebida tão comum já foi proibida por aqui, continue a leitura. E já adiantamos um spoiler: ela só voltou a ser liberada muito recentemente.
Como o absinto foi proibido no Brasil?
No início do século XX, muitos países proibiram a venda e o consumo de absinto – dentre eles o Brasil. Estados Unidos e Austrália também se destacaram no balaio por terem restrições mais rígidas a respeito da bebida.
O grande problema era o teor de tujona no destilado, uma substância presente na erva que é matéria-prima do absinto. Em excesso, esta substância pode ser associada com alguns efeitos neurotóxicos.
O absinto só voltou a ser permitido no Brasil em 2008 – desde que o teor de tujona não fosse exacerbado. Para isso, há um controle de risco muito rigoroso na fabricação e venda da bebida alcoólica.
Faz mal?
Como toda bebida alcoólica, o absinto tem seus riscos a saúde. O consumo em excesso pode levar a problemas hepáticos e cognitivos e, também, à dependência da substância.
Mas, no caso específico desta bebida francesa, pesquisadores ainda debatem os efeitos da tujona a longo prazo. No entanto, nada foi comprovado cientificamente.
Então, da próxima vez que ver absinto em uma carta de drinks, pense duas vezes antes de experimentar – desde que, claro, você tenha mais de 18 anos e saiba muito bem o que está fazendo.
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