Neurociência comprova ‘método’ de Steve Jobs para ser bem-sucedido
O falecido bilionário acreditava que a inteligência não tem necessariamente a ver com instrução acadêmica formal.
Desde sempre, as pessoas bem-sucedidas social e financeiramente foram admiradas por seus feitos. E claro, isso sempre levantou questionamentos.
Mas afinal, o que de fato leva uma pessoa ao sucesso? Alguns vão dizer que é o conjunto de talento, esforço, habilidades e tolerância ao risco.
Por outro lado, muitas pessoas afirmam que a inteligência é a chave para se alcançar o sucesso. Nesse ponto, outra questão se impõe: qual é o verdadeiro conceito de inteligência?
12 anos depois da sua morte, o gênio Steve Jobs, cofundador da Apple falecido em 2011, começa a ter os seus pensamentos inovadores estudados nesse sentido. Ao que parece, Jobs tinha a sua própria “fórmula para o sucesso”.
O vetor do sucesso, segundo Steve Jobs
De acordo com Steve Jobs, expressando-se no auge da sua genialidade, para ser bem-sucedido qualquer indivíduo deve deixar os conceitos de “inteligência fabricada” de lado, apegando-se ao que ele chamava de “inteligência fluida”.
Para resumir esse conceito, a inteligência fluida seria uma espécie de liberdade criativa geral, capaz de questionar e dar sua própria versão até do próprio conceito de sucesso.
Jobs acreditava que a inteligência real não pode ser avalizada por escolas e faculdades, nem tampouco medida pela quantidade de livros que alguém lê.
Ou seja, ser instruído e ter toneladas de conhecimento decorado não vale de nada se você não souber aplicar isso.
“Uma das coisas engraçadas sobre ser brilhante é que todo mundo coloca você nesse caminho, dizendo que você deve ir para o ensino médio e para a faculdade. Na verdade, o que você precisa fazer é ter experiências diferentes. Para fazer conexões que são inovadoras, para conectar experiências conjuntas. Você não precisa ter o mesmo saco de experiências que todos os outros. Se assim for, você fará as mesmas conexões, será só mais um.”, disse Steve Jobs.
(Imagem: divulgação)
Melhorando os níveis de inteligência fluida
Aumentar a capacidade do cérebro de fazer conexões cruzadas e de fato entrar no “modo de inteligência fluida” não é tão fácil quando Steve Jobs fazia parecer. Porém, é totalmente possível.
Em um primeiro olhar, a simples prática de jogos de raciocínio como Tetris e Sudoku pode ser uma boa forma de começar a estimular o cérebro a ser mais inteligente. Vários estudos corroboram essa tese.
Contudo, infelizmente o efeito desses jogos na potencialização das capacidades da massa cinzenta não é duradouro, o que exige novas formas de estímulo.
Segundo neurocientistas, em determinado momento o cérebro começa a perceber os joguinhos de raciocínio como muito fácil, e é aí que o indivíduo precisa dobrar a aposta, buscando novos desafios.
Portanto, para alcançar a inteligência fluida real o indivíduo precisa estar sempre em busca de aprender algo novo, associando aquela nova experiência às anteriores de alguma forma.
Dentro de algum tempo, o cérebro da pessoa estará literalmente expandido e bem mais apto a reter, decodificar e destinar informações. Em outras palavras, isso significa uma inteligência maior.
Vale ressaltar que esse interesse por novos polos de conhecimento não restringe ninguém a ser um especialista na sua área. O melhor exemplo disso é o próprio Steve Jobs, que apesar de ser um eterno aluno foi um dos maiores gênios da tecnologia de todos os tempos.
De qualquer forma, ser fluidamente inteligente é um caminho sem volta. Afinal, como certa vez disse o maior de todos os gênios, Albert Einstein:
“A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original”.
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