Cientistas encontram fungo de 407 milhões de anos que foi causador de doenças
Um novo e abrange estudo sobre o organismo foi publicado na revista Nature Communications.
Uma pesquisa publicada na revista Nature Communications relata a descoberta de um fungo de 407 milhões de anos que provavelmente causou doenças em plantas e animais.
Trata-se do Potteromyces asteroxylicola, descoberto e catalogado na Escócia e batizado em homenagem à micologista amadora Beatrix Potter.
Originalmente, ainda em 2015, o fungo foi descoberto em fósseis de plantas do tipo Asteroxylon mackiei, que já está extinta. Com o desenvolvimento de novos estudos, os cientistas estão conseguindo rastrear detalhes da evolução do reino fungi.
Até agora, o que ficou claro é que as estruturas reprodutivas dos fungos antigos são bastante diferentes do que é visto em fungos modernos. Porém, novas pesquisas estão em andamento e detalhes ainda mais intrigantes ainda podem ser descobertos.
O fungo mais antigo do mundo
Registro fóssil do fungo. (Imagem: Olhar Digital/reprodução)
Segundo os cientistas, não existe nenhum fungo mais antigo que o Potteromyces asteroxylicola em nenhum registro catalogado. Esse fungo não é encontrado na natureza hoje em dia.
Mesmo os restos antigos do organismo servem como base para estudos que têm como base o aperfeiçoamento de combate a fungos que causam doenças nos dias atuais.
Dentre todos os micro-organismos com potencial nocivo à vida humana, animal e vegetal, os fungos são um dos mais difíceis de combater devido ao seu DNA complexo e diverso.
Os novos estudos que estão em andamento devem apontar que o Potteromyces asteroxylicola foi capaz de matar plantas e animais, bem como que doenças podem ter sido causadas por ele.
Ademais, o estudo das estruturas reprodutivas desse fungo pode determinar quais são os seus descendentes atuais.
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