Milk shaming: saiba tudo sobre essa tendência das redes sociais

Essa prática, disseminada principalmente por jovens universitários, rapidamente se popularizou em redes como Instagram e TikTok.

Nos últimos tempos uma tendência, digamos, curiosa, está se popularizando nas redes sociais, sobretudo nos Estados Unidos. Trata-se do milk shaming, ou “vergonha do leite”, em tradução livre para o português.

Resumidamente, muitos usuários, principalmente universitários norte-americanos, têm criado postagens em que basicamente ridicularizam o hábito de tomar leite.

Nessas postagens, que tomam forma no Instagram e no TikTok, os estudantes tiram fotos ou filmam a si próprios como se estivessem tomando leite, mas de formas jocosas e pejorativas, com o intuito de desencorajar outras pessoas a fazer o mesmo.

Diante da popularização dessa tendência, muitas empresas norte-americanas que trabalham com a venda ou distribuição de leite e seus derivados já estão sentindo efeitos negativos e procurando mitigar esses prejuízos sobre a sua imagem.

Mas, qual é a cerne do milk shaming?

(Imagem: divulgação)

O milk shaming é mais uma tendência ligada a movimentos que alegadamente buscam conscientizar as pessoas sobre os maus tratos a animais e os perigos de se consumir qualquer produto derivado deles.

De acordo com os partidários mais fervorosos desse ponto de vista, consumir leite, carne e produtos feitos com peles de animais, por exemplo, é uma forma de contribuir com a exploração de seres vivos que deveriam ser protegidos com direitos semelhantes aos de seres humanos.

Como resultado, em vez de consumir leite de vaca ou de cabra, os adeptos do milk shaming preferem leites de origem vegetal, como o de amêndoas e o de soja. Igualmente, rejeitam a ingestão de qualquer tipo de carne, preferindo proteínas também de origem vegetal.

Para tentar incrementar o seu discurso, os defensores de um estilo de vida vegetariano ou vegano ressaltam os benefícios medicinais de não consumir nada de origem animal.

Por outro lado, muitas pessoas não concordam com os exageros cometidos por militantes desse estilo de vida, apontando como agressão e preconceito alguns discursos que condenam indivíduos apenas por consumirem produtos de origem animal.

No final das contas, deve prevalecer o bom senso. Assuntos como o milk shaming, o veganismo, o vegetarianismo e o hábito milenar de consumir produtos de origem animal devem ser analisados com equivalente atenção aos fatos e com base em evidências, não em achismos e emocionalismos baratos muitas vezes fundados em ideologias vazias. Nesse assunto, o equilíbrio é a palavra de ordem!

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