Estudo preocupante traz à tona o futuro alarmante da população mundial
Pesquisa mostra que, com a população em declínio, o futuro da humanidade está em jogo.
Um novo estudo publicado na revista científica The Lancet aponta que os nascimentos no mundo não conseguirão superar o número de mortes, levando a um declínio gradual da população mundial. As projeções são alarmantes! Para 2050, o declínio da população ativa deve ser gigantesca.
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A diminuição das taxas de fecundidade ao redor do mundo tem sido documentada desde o ano 2000. Anualmente, os estatísticas indicam que mais da metade dos países apresenta uma taxa de natalidade inferior ao necessário para manter seus números populacionais estáveis. Estima-se que, até 2050, mais de 75% das nações enfrentarão taxas de fecundidade que não atendem às necessidades de sustentação populacional.
População em declínio
O estudo é do Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME), da Universidade de Washington. O que os números mostram é que a população mundial está em declínio e pode não conseguir se recuperar.
A pesquisa publicada na The Lancet indica que, pela primeira vez na história, o número de nascimentos não está superando o número de mortes, o que levará a uma diminuição gradual da população global.
Com as taxas de fecundidade abaixo do nível de renovação, o cenário que se fortalece a cada ano é da não existência de nascimentos suficientes para repor a população que morre. A taxa de fecundidade ideal para a renovação de gerações é de pelo menos 2,1 filhos por mulher.
Se até 2050 muitos países não terão taxas de fecundidade suficientes, a situação fica ainda mais alarmante em 2100, quando esse número pode aumentar para 97% deles. O que os pesquisadores observam é a formação de pirâmides populacionais invertidas, com um crescente número de pessoas idosas e baixa população em idade ativa.
Os prejuízos são diversos, como redução da força de trabalho, impacto na produtividade e queda no crescimento econômico dos países. A demanda por serviços de saúde para idosos deve aumentar, com mais pressão nos sistemas de saúde.
Muitos países buscam novas estratégias de inventivo à natalidade, como benefícios para famílias com filhos, vistas como tentativas para reverter o cenário e buscar uma nova esperança para o futuro da humanidade.
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