Colossal! Conheça o maior animal terrestre que já existiu

Na história do planeta Terra, diversas espécies de animais gigantes já dominaram o planeta, desde os tempos dos dinossauros até os mamíferos atuais.

Hoje em dia, temos exemplares imensos, como o elefante africano, o maior animal terrestre da atualidade, que tem quatro metros de altura e 10 de comprimento, e a baleia azul, um gigante dos mares que mede cerca de 33,5 metros.

A fascinação por esses gigantes tem impulsionado a pesquisa científica a fim de entender como esses animais extraordinários evoluíram e viveram em diferentes épocas.

A fisiologia desses gigantes varia, mas muitos deles compartilham adaptações específicas que lhes permitiram alcançar tamanhos colossais.

Entre os animais mais notáveis que já existiram está o Patagotitan mayorum, ou apenas Patagotitan, o maior animal terrestre que já viveu.

Imagem: Wikimedia Commons/Reprodução

O Patagotitan era um saurópode, um grupo de dinossauros caracterizado por seus pescoços longos, corpos massivos e por serem herbívoros.

Estima-se que esse “bichão” poderia atingir impressionantes 37 metros de comprimento e pesar cerca de 70 toneladas, o que reafirma sua massa colossal.

Fazendo parte do grupo de dinossauros chamado saurópode, os Patagotitan possuíam características fisiológicas distintas que lhes permitiam atingir tamanho gigantesco.

Apresentavam corpos robustos, patas colossais que pareciam troncos de árvore e, é claro, os icônicos e já citados pescoços longos, que lhes permitiam alcançar grandes alturas para se alimentarem das copas das árvores.

Sua estrutura óssea era adaptada para suportar o imenso peso, com ossos pneumáticos que reduziam a densidade corporal, facilitando a locomoção terrestre apesar do tamanho maciço.

Resumidamente, esse gênero de dinossauros foi o maior dentre esses animais, o que explica o fato de todos os maiores seres vivos já estudados serem saurópodes.

A descoberta do gigante gentil

Imagem: Museu de Paleontologia Egidio Feruglio/Reprodução

O Patagotitan mayorum foi descoberto na Patagônia, Argentina, em 2014. Essa descoberta causou um impacto significativo no mundo científico devido ao seu tamanho colossal.

Estudos detalhados dos fósseis revelaram muitas informações sobre a anatomia e o estilo de vida dessa imensa criatura.

Os cientistas puderam estimar, por exemplo, sua massa corporal e entender melhor como esses gigantes se moviam e se alimentavam.

E por falar em movimento, assim como outros saurópodes, o Patagotitan provavelmente andava devagar, com pisadas pouco espaçadas e firmes, e tinha um temperamento dócil.

Além desse animal, a região da Patagônia já foi palco de descobertas semelhantes, como as do Argentinosaurus, do Dreadnoughtus e de alguns outros.

Os estudos paleontológicos envolvendo o Patagotitan ajudaram a reconstruir a história evolutiva dos saurópodes e a compreender como a Terra suportou criaturas de tal magnitude.

A morfologia e distribuição geográfica desses bichos também já foram motivo de estudos.

Além disso, essas descobertas foram publicadas em revistas científicas respeitadas, fato que assegura a credibilidade das descobertas e dos estudos posteriores.

Apesar de tudo, o título de maior animal que já existiu pode não ficar com o Patagotitan mayorum para sempre.

Isso porque novas descobertas podem ser feitas no futuro e dinossauros ainda maiores podem ser encontrados.