Esses 5 tipos de dinossauros podem ter vivido onde hoje é a sua cidade

Tratam-se de espécies de ‘dinossauros brasileiros’ incríveis e especiais. Conheça-os!

Os dinossauros, esses magníficos répteis gigantes, dominaram a Terra por mais de 160 milhões de anos, desde o período Triássico até o fim do período Cretáceo.

Com uma diversidade impressionante, variando desde pequenos caçadores ágeis até colossais herbívoros, esses animais influenciaram profundamente os ecossistemas de seu tempo.

Sua abrangência não conhecia fronteiras, espalhando-se por todos os continentes.

Os dinossauros não apenas moldaram a evolução de inúmeras espécies contemporâneas, mas também deixaram um legado que continua a fascinar cientistas e entusiastas até os dias atuais.

O território onde hoje se encontra o Brasil não ficou de fora desse incrível e massivo povoamento.

A rica herança fóssil do país revela que muitas espécies de dinossauros chamaram esta terra de lar, contribuindo para a diversidade e a complexidade da vida pré-histórica na região.

A seguir, apresentamos cinco dinossauros brasileiros extraordinários, que podem até ter circulado por áreas onde hoje está situada a sua cidade. Vamos conhecê-los?

1. Uberabatitan

Imagem: Wikimedia Commons/Reprodução

O Uberabatitan viveu na região de Uberaba, em Minas Gerais, e, por isso, ganhou esse nome peculiar. Este dinossauro era um titanossauro, um grupo de saurópodes conhecidos por seu tamanho gigantesco e seus longos pescoços.

Estima-se que o Uberabatitan poderia atingir cerca de 15 metros de comprimento, com um pescoço longo, uma cauda maciça e quatro membros robustos que sustentavam seu corpo volumoso. Também é estimado que os machos adultos pesassem cerca de 18 toneladas.

Ele viveu no período Cretáceo Superior, aproximadamente entre 70 e 66 milhões de anos atrás, e desapareceu no evento de extinção em massa que marcou o fim do Cretáceo, eliminando cerca de 75% das espécies da Terra, incluindo todos os dinossauros não aviários.

2. Pycnonemosauro

Imagem: Mario Lanzas/Wikimedia Commons/Reprodução

O Pycnonemosauro habitou a região onde hoje está o estado do Mato Grosso. Este dinossauro era um terópode, pertencente ao grupo dos dinossauros carnívoros.

Com cerca de 8 metros de comprimento e aproximadamente 1,5 toneladas, ele possuía dentes afiados, garras poderosas e um crânio robusto, características que o tornavam um caçador formidável.

Inclusive, muitos especialistas comparam a aparência física do Pycnonemosauro com a do Carnotossauro, que viveu em Madagascar. Esse animal também era muito veloz e caçava em bandos.

Essa espécie viveu durante o período Cretáceo, há aproximadamente 70 a 80 milhões de anos. Assim como muitos outros dinossauros, o Pycnonemosauro desapareceu no final do Cretáceo devido ao evento de extinção em massa, provavelmente causado pelo impacto de um asteroide.

3. Irritator

Imagem: Андрей Белов/Wikimedia Commons/Reprodução

O Irritator foi descoberto na Chapada do Araripe, no Ceará. Este dinossauro era um espinossaurídeo, com um crânio alongado semelhante ao dos crocodilos, adaptado para capturar peixes.

Ele também media cerca de 8 metros de comprimento e apresentava uma estrutura corporal adaptada para a caça aquática. O Irritator viveu no período Cretáceo Inferior, aproximadamente 110 milhões de anos atrás.

As causas exatas de seu desaparecimento são desconhecidas, mas ele aconteceu antes do final do período Cretáceo, possivelmente devido a mudanças ambientais locais ou à competição com outras espécies.

4. Santanaraptor

Imagem: Wikimedia Commons/Olhar Digital/Reprodução

O Santanaraptor também foi encontrado onde hoje é o Ceará. Este pequeno terópode media cerca de 2,5 metros de comprimento e tinha uma estrutura corporal leve e ágil, provavelmente um caçador rápido e eficiente, a exemplo dos Velociraptors.

Esses corredores letais viveram durante o período Cretáceo Inferior, há cerca de 112 milhões de anos.

A espécie extinguiu-se bem antes do final do período Cretáceo, muito possivelmente devido a mudanças ambientais específicas da região ou à competição com outros predadores emergentes.

5. Staurikosauro

Imagem: JohnnyMingau/Wikimedia Commons/Reprodução

Por fim, temos o Staurikossauro, uma das muitas espécies de dinossauro descobertas no Rio Grande do Sul. Este animal é referido como um dos primeiros terópodes, com cerca de 2 metros de comprimento.

Como todo terópode, o Staurikossauro tinha uma postura bípede e dentes afiados para a caça, indicando que era um predador ativo.

Ele viveu no período Triássico, aproximadamente 225 milhões de anos atrás, muito antes da maioria dos dinossauros mais conhecidos.

O desaparecimento desse bicho ocorreu pouco antes do final do período Triássico, possivelmente devido a mudanças climáticas e ambientais significativas que ocorreram na Terra naquela época.

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