É verdade que a geração Z viverá mais de 100 anos?

Teoria que circula nas redes sociais afirma que os mais jovens podem ter uma expectativa de vida maior quando comparada a outras gerações

A expectativa de vida humana tem experimentado um aumento significativo ao longo dos séculos. No início do século XX, a média de vida global era de cerca de 31 anos. Em contrapartida, em 2020, essa número subiu para aproximadamente 72 anos.

Diversos fatores contribuíram para essa elevação, como avanços na medicina, saneamento básico mais abrangente, melhor nutrição e a descoberta de vacinas e antibióticos.

Todos esses elementos combinaram-se para reduzir as taxas de mortalidade, especialmente infantil, e prolongar a vida adulta, que tem cada vez mais qualidade de vida.

Nesse sentido, um boato que tem circulado sugere que a geração Z, nascida entre 1995 e 2010, poderia ter uma expectativa de vida média de 100 anos. Mas será que isso é verdade? Vamos analisar.


Geração Z pode aproveitar de avanços tecnológicos e médicos no futuro – Imagem: reprodução

Como essa história surgiu, afinal?

A ideia de que a geração Z pode viver até 100 anos não surgiu do nada. Diversos fatores alimentam essa previsão otimista.

Primeiramente, o ritmo acelerado das inovações tecnológicas e médicas. Procedimentos médicos avançados, terapias genéticas e um melhor entendimento do envelhecimento são alguns dos elementos que contribuem para essa perspectiva.

Além disso, o acesso à informação sobre saúde e bem-estar nunca foi tão amplo, permitindo que as pessoas adotem hábitos de vida mais saudáveis.

No entanto, afirmar categoricamente que uma geração específica viverá mais que outra é impreciso e contraproducente.

A expectativa de vida é uma métrica complexa, influenciada por uma miríade de fatores, muitos dos quais são imprevisíveis.

O que podemos fazer, contudo, é observar tendências e fazer inferências baseadas em dados históricos e projeções científicas.

Com isso em mãos, podemos supor que sim, a geração Z deve viver mais que as suas antecessoras. Se até 100 anos, não há como saber, mas esses indivíduos terão a chance de viver mais e melhor.

O outro lado da conversa

Embora existam vários elementos que podem contribuir para o aumento da expectativa de vida, também há fatores que conseguem contrariar esse otimismo.

Mudanças climáticas e o impacto ambiental, por exemplo, podem trazer novos desafios de saúde, enquanto o estilo de vida moderno, caracterizado por sedentarismo, alimentação inadequada e o aumento de doenças mentais, reduz a expectativa de vida.

Além disso, a desigualdade social significa que nem todos têm acesso aos avanços médicos e a uma vida saudável.

Portanto, a chave para uma vida longa reside no equilíbrio entre esses fatores. A conscientização e a adoção de um estilo de vida saudável são fundamentais.

Alimentação equilibrada, exercício regular, controle do estresse e acesso a cuidados médicos preventivos são passos essenciais que qualquer pessoa pode adotar para aumentar sua expectativa de vida pessoal.

você pode gostar também

Comentários estão fechados.