Os 10 livros mais marcantes do século 21, segundo o New York Times

Conheça os livros que conquistaram leitores e críticos ao longo das últimas duas décadas, selecionados por um dos jornais mais respeitados do mundo.

Desde o início deste século, inúmeros livros foram publicados, marcando a literatura contemporânea positivamente. Em uma iniciativa para identificar os mais notáveis, o The New York Times, em colaboração com o Upshot, realizou uma pesquisa abrangente.

Tal seleção reuniu 503 escritores, críticos, poetas e entusiastas dos livros para eleger os 10 melhores títulos desde o ano 2000.

Entre os participantes da pesquisa estavam nomes como Stephen King, Sarah Jessica Parker, Bonnie Garmus e Claudia Rankine.

Através dessa votação, foram escolhidos os 10 livros que mais impactaram a literatura e os leitores desde o ano 2000. Vamos explorar os detalhes dessas obras que se destacaram ao longo das últimas duas décadas.

10 livros para você não ter mais desculpas para evitar ler – Imagem: reprodução

10. ‘Gilead’, de Marilynne Robinson

Esse romance, vencedor do Pulitzer de 2005, se passa na cidade fictícia de Gilead, em Iowa. A história é narrada por John Ames, um ministro que escreve suas memórias para seu filho, refletindo sobre sua vida e realizações.

9. ‘Não me abandone jamais’, de Kazuo Ishiguro

A trama acompanha Kathy H., criada no internato Hailsham, na Inglaterra. Ao relembrar sua infância, ela revela que o internato abriga clones destinados a fornecer órgãos, destacando questões éticas e existenciais profundas.

8. ‘Austerlitz’, de W. G. Sebald

Jacques Austerlitz, um professor, explora a estação ferroviária de Liverpool Street, em Londres. Lá, ele é invadido por memórias perdidas que o levam a reconstituir sua vida e identidade, proporcionando uma reflexão sobre memória e história.

7. ‘The Underground Railroad: Os caminhos para a liberdade’, de Colson Whitehead

O livro narra a história de Cora, uma escravizada em uma fazenda de algodão na Georgia. Ao descobrir a ferrovia subterrânea, ela embarca em uma perigosa jornada em busca de liberdade.

6. ‘2666’, de Roberto Bolaño

Lançado postumamente, este romance é considerado a obra-prima de Bolaño. Dividido em cinco partes, segue personagens atraídos pela cidade fictícia de Santa Teresa, no México, envolvendo uma trama de mistério e crime.

5. ‘As Correções’, de Jonathan Franzen

A obra aborda as tensões entre gerações em uma família americana. Alfred e Enid Lambert enfrentam conflitos com seus filhos adultos que deixaram a cidade pequena em busca de sucesso e felicidade na metrópole.

4. ‘O mundo conhecido’, de Edward P. Jones

Henry Townsend, um ex-escravizado, se torna proprietário de uma fazenda e de escravos. O livro explora os dilemas morais e sociais da época, enquanto o mundo ao seu redor começa a desmoronar.

3. ‘Wolf Hall’, de Hilary Mantel

Thomas Cromwell, conselheiro de Henrique VIII, é o protagonista deste romance histórico. Mantel preenche lacunas históricas com sua imaginação, narrando a ascensão de Cromwell e seu impacto na história da Inglaterra.

2. ‘The Warmth of Other Suns: The Epic Story of America’s Great Migration’, de Isabel Wilkerson

De 1915 a 1970, cerca de seis milhões de negros migraram dos estados do sul para o norte do país. Wilkerson traça paralelos entre essa e outras migrações históricas, transformando a narrativa em um estudo épico sobre mudança e adaptação.

1. ‘A Amiga Genial’, de Elena Ferrante

Primeiro volume da Tetralogia Napolitana, o livro narra a amizade de Elena Greco e Raffaella Cerullo ao longo de 60 anos, desde a infância em Nápoles até a adolescência. Ferrante também retrata as mudanças na Itália do pós-guerra.

* Com informações da CNN Brasil.

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