Sob ar seco e poluído, descubra agora como evitar problemas de saúde

A poluição atmosférica está diretamente ligada a problemas de saúde, agravando doenças cardíacas e respiratórias, especialmente em períodos de calor intenso e baixa umidade do ar.

Ao passo que a qualidade do ar deteriora-se a cada dia, sem sinais de melhoria no horizonte, as preocupações em torno do impacto dessas mudanças na saúde humana aumentam.

Essa realidade exige adaptações em nosso cotidiano para minimizar a exposição à poluição e ao sol. Especialistas recomendam precauções, principalmente durante os horários mais quentes.

Já é sabido que a fumaça proveniente de queimadas, por exemplo, combinada com poluentes, afeta gravemente o coração e o sistema respiratório. Em paralelo, a Organização Mundial da Saúde alerta que a umidade do ar deve estar em 60%, mas em algumas áreas do Brasil, essa taxa se aproxima das condições desérticas.

Medidas de proteção para o dia a dia

Adotar medidas preventivas é fundamental para mitigar os efeitos danosos da poluição ao corpo. É aconselhável fracionar caminhadas, buscando sempre trajetos com menor exposição ao sol e poluentes. O uso de bonés e chapéus, além de garrafas de água, é altamente recomendado.

Crianças e idosos requerem atenção especial. No caso dos pequenos, evite deixá-los em carros fechados por longos períodos. Para todos, abrir as janelas ou utilizar ar condicionado ajuda a circular o ar.

Imagem: reprodução

Segundo a Federação Mundial do Coração, 20% das mortes por doenças cardiovasculares têm relação direta com a qualidade do ar, um fato que aumenta ainda mais o alerta para a tomada de precauções.

O material particulado que por vezes vem junto com o ar que respiramos é especialmente preocupante devido ao seu impacto no coração. Além de problemas do coração, a poluição também está associada a um aumento no risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e infecções diversas.

Por outro lado, o ozônio e o dióxido de nitrogênio exacerbam condições respiratórias como asma e bronquite. Nesse caso, o uso de máscaras, como as N95, pode oferecer alguma proteção, mas sua eficácia total ainda é debatida pelos especialistas.

Além da poluição

O clima seco agrava a desidratação, especialmente entre idosos. A falta de líquidos no corpo pode causar sintomas como pressão baixa e até desmaios.

Para evitar esses efeitos nocivos é crucial monitorar a ingestão de água, especialmente para aqueles que já fazem uso de medicamentos diuréticos ou para hipertensão.

Alguns sinais de desidratação no tempo seco também devem ser observados, por exemplo:

  • Idas frequentes ao banheiro (quatro a cinco vezes por dia são consideradas normais);
  • Urina escura e com cheiro forte indicam desidratação.

Os profissionais expostos à poluição, como pedreiros e carteiros, devem intensificar a hidratação. Ajustar horários de trabalho para períodos mais frescos pode ser uma alternativa viável para evitar complicações de saúde.

Com o aumento da densidade do sangue devido à desidratação, há riscos de queda de pressão arterial e problemas mais sérios como crises compulsivas. Nesses casos, consultar um médico para ajustes na medicação é recomendável.

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