Como conseguir emprego na Meta, seguindo estratégia da filha de Zuckerberg

Gigantes da tecnologia têm redefinido suas políticas de contratação, focando em habilidades práticas e pensamento crítico em vez de títulos acadêmicos.

O mundo das grandes empresas tecnológicas tem passado por um cenário de escassez de talentos e, ao mesmo tempo, pela necessidade de demissões. Por isso, as empresas procuram maneiras de se adaptar às exigências futuras.

Nesse contexto, líderes como Mark Zuckerberg, fundador da Meta, têm repensado as abordagens tradicionais de contratação.

Zuckerberg, em entrevista à Bloomberg, destacou que a atual política de contratação da Meta não se baseia exclusivamente em títulos acadêmicos.

O foco, segundo ele, está em habilidades que muitas vezes não são ensinadas em instituições de ensino, como pensamento crítico e capacidade de resolver problemas complexos. Tal perspectiva se alinha com a visão de outros líderes do setor tecnológico.

Zuckerberg, CEO da Meta, considera habilidades práticas e criativas em vez do diploma universitário – Imagem: reprodução

Valorização do pensamento crítico

De acordo com Zuckerberg, as habilidades mais valorizadas são aquelas que permitem às pessoas se aprofundarem em uma área específica e dominá-la.

Ele usa o exemplo de sua filha, que já escreveu 40 páginas de um romance usando inteligência artificial para gerar imagens. Esse tipo de aprendizado e criatividade é cada vez mais valorizado no mercado de trabalho.

Política de contratação já consolidada

A abordagem da Meta, segundo Zuckerberg, não é nova. Desde 2015, a empresa prioriza habilidades de liderança e empreendedorismo em vez de apenas formação técnica.

Ele afirma que contrataria alguém apenas se, em um universo alternativo, pudesse trabalhar para essa pessoa. Essa filosofia já é observada em outras empresas.

Impacto em outras gigantes tecnológicas

Já Tim Cook, CEO da Apple, em entrevista à revista Forbes, comentou que nunca considerou o diploma universitário como um requisito essencial. A prioridade é expandir horizontes e valorizar habilidades práticas.

Transformação no mercado de trabalho

Tal mudança de paradigma no setor tecnológico pode influenciar outras indústrias. À medida que a demanda por habilidades específicas e pensamento crítico aumenta, a importância dos diplomas tradicionais pode diminuir.

Logo, o futuro do mercado de trabalho pode ser mais inclusivo, ao valorizar a diversidade de experiências e os conhecimentos práticos.

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