Como saber se seu filho é superdotado?

Viralizando na internet, a jovem Lulu, de apenas 4 anos, conquistou muitos com sua superinteligência e habilidades comunicativas impressionantes.

Seus pais, Maju Mendonça e Arthur Cardoso, revelaram que ela possui superdotação profunda. Esse caso reacendeu o debate sobre como reconhecer e apoiar crianças superdotadas no Brasil.

Lulu, de 4 anos, e seus pais, Maju Mendonça e Arthur Cardoso – Imagem: reprodução Instagram/@majumendonca

Quais os aspectos de crianças superinteligentes?

Segundo especialistas ouvidos pelo portal A Tribuna, certos sinais podem indicar a presença dessa condição, muitas vezes confundida com desempenho escolar avançado.

A neuropediatra Larissa Freire Krohling sugere que o ambiente enriquecido desempenha um papel crucial no desenvolvimento de tais capacidades.

Cada criança superdotada é singular e apresenta diferentes potencialidades. Enquanto algumas se destacam em áreas específicas, outras combinam múltiplos talentos.

Além do desempenho acadêmico, habilidades como curiosidade, sensibilidade emocional, criatividade e pensamento crítico são bem marcantes nelas.

Como identificar superdotados?

Testes e observações

Para constatar se alguém é superdotado, especialistas recomendam o uso de testes padronizados, como o QI, realizados por neuropsicólogos.

Além disso, observações de comportamento em casa e na escola são fundamentais. Crianças superdotadas costumam apresentar raciocínio avançado, vocabulário extenso e memória excepcional.

Importância do acompanhamento

De acordo com João Paulo Cirqueira, psiquiatra da Infância e Adolescência, a identificação precoce é essencial.

Psicólogos e pedagogos são capazes de aplicar avaliações complementares e observar como a criança interage em diferentes contextos. Essa abordagem multidisciplinar ajuda a compreender melhor as habilidades e obstáculos dessas crianças.

Quais os desafios enfrentados por superinteligentes?

Apesar do brilhantismo, crianças superdotadas podem lidar com dificuldades, como ansiedade e problemas de socialização.

Muitas vezes, seus interesses são diferentes dos dos colegas, o que gera empecilhos na integração em grupos.

Como apontado pela neuropediatra Marcela Fraga, essas crianças também enfrentam uma exigência e pressão maiores devido à sua capacidade cognitiva excepcional.

Como dar apoio a essas crianças?

Para dar suporte a pessoas superdotadas, é crucial criar um ambiente que estimule a criatividade e os interesses delas. Atividades lúdicas e interação com outras crianças são recomendadas.

Já no ambiente escolar, programas de enriquecimento curricular são importantes para manter o interesse e proporcionar um desenvolvimento adequado.

*Com informações do portal Tribuna Online.