ONU bate o martelo e Brasil conquista nova ‘Alemanha’ no mar

ONU aprova expansão de 360 mil km² da área marítima brasileira, agora comparável ao tamanho da Alemanha, fortalecendo a soberania do país.

Em uma decisão histórica, o Brasil ampliou seu território marítimo. A Organização das Nações Unidas (ONU) concedeu ao país o direito de explorar uma área de 360 mil km² além da Zona Econômica Exclusiva.

Este avanço geopolítico e estratégico ocorreu na costa do litoral Norte, abrangendo a Margem Equatorial.

O reconhecimento da nova área, comparável ao tamanho da Alemanha, é resultado de um pedido feito pelo Brasil à Comissão de Limites da Plataforma Continental (CLPC).

Esta conquista permite ao país explorar recursos naturais no leito e no subsolo marinho, fortalecendo sua soberania e potencial econômico.

Processo de aprovação

Foto: Shutterstock

  • Negociações e análise

Desde 2017, o Brasil busca expandir seus limites marítimos. A decisão, aprovada pela CLPC, resultou de sete anos de diálogo entre especialistas brasileiros e peritos internacionais.

O reconhecimento foi oficializado durante a 63ª sessão da Comissão, em Nova York, entre 17 e 28 de fevereiro.

  • Plano e cooperação

O Plano de Levantamento da Plataforma Continental Brasileira (LEPLAC), liderado pela Marinha do Brasil, foi essencial para o sucesso da proposta.

O projeto contou com o apoio de instituições como a Petrobras e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Exploração e recursos

A decisão da ONU permite ao Brasil explorar a Margem Equatorial em uma nova área, distinta daquela já sob exploração pela Petrobras.

A estatal foca em perfuração de petróleo dentro das 200 milhas náuticas, especialmente na bacia da Foz do Amazonas.

Situação atual e projeções futuras

Recentemente, a Petrobras informou ao Ibama sobre seus avanços no Oiapoque (AP), enquanto enfrenta pressões do governo para a liberação de licenças.

O presidente Lula e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, demonstraram descontentamento com a demora do órgão ambiental.

Com essa expansão, o Brasil fortalece sua posição no cenário internacional, garantindo acesso a recursos valiosos e consolidando sua soberania sobre a Margem Equatorial.

Essa vitória representa um marco no desenvolvimento econômico e estratégico do país.

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