Filmes de Suzane Von Richthofen estarão no Prime Video
“A menina que matou os pais” e “O menino que matou os pais” devem ser lançados em setembro. Obras retratam um dos crimes mais chocantes do Brasil.
Mesmo rodeado de diversas polêmicas, os filmes de Suzane Von Richthofen estão com data marcada de lançamento. “A menina que matou os pais” e “O menino que matou os pais” estreiam no dia 24 de setembro. As produções integram o catálogo do Amazon Prime Video.
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As estreias exclusivas foram anunciadas pela própria empresa na última quinta-feira (19). Críticos da iniciativa se dividem entre favoráveis e desfavoráveis aos filmes. O caso retrata um dos crimes mais chocantes e polêmicos que aconteceu no Brasil.
O diretor de ambas as obras é Maurício Eça. Ainda em 2018 foi anunciada a proposta que daria início às gravações de um longa sobre o crime.
Caso Suzane Von Richthofen
Em 2002, Manfred Albert von Richthofen e Marísia von Richthofen foram assassinados. O casal foi morto pelos irmãos Cravinhos (Daniel e Cristian). A própria filha das vítimas foi quem planejou e deu ordem de execução: Suzane Von Richthofen.
A menina era namorada de Daniel Cravinhos desde 1999. O namoro dos jovens não tinha apoio dos familiares, principalmente dos pais de Suzane. Eles chegaram a proibi-la de se encontrar com o namorado.
Suzane, o namorado e o irmão dele então planejaram a morte do casal Richthofen. Eles simularam um latrocínio e um dos objetivos era dividir a herança bastante alta que Suzane receberia.
No dia 31 de outubro de 2002, a filha abriu as portas da mansão, em São Paulo, e permitiu a entrada dos Cravinhos. Manfred e Marísia foram assassinados com golpes de marreta na cabeça.
Na época, o crime chocou o Brasil e as investigações começaram. Inicialmente, acreditava-se que o caso era um latrocínio, mas logo a verdade veio à tona. A comoção foi tão grande, que a TV Justiça cogitou transmitir o julgamento ao vivo.
Ao todo, 5 mil pessoas se inscreveram para assistir o julgamento dos envolvidos. Suzane e Daniel Cravinhos foram condenados a 39 anos e 6 meses de prisão. Cristian Cravinhos foi condenado a 38 anos e 6 meses de reclusão.
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