Nova CNH: Brasil contará com repaginação da Carteira Nacional de Trânsito

O Contran (Conselho Nacional de Trânsito) publicou essa semana a Resolução 886/2021 que determina as novas especificações, a fabricação e a expedição de uma nova Carteira Nacional de Habilitação, a conhecida CNH. O novo modelo irá entrar no lugar do modelo atual a partir de junho de 2022. Acompanhe a leitura para saber como será a nova CNH.

Além de uma repaginada no visual, tendo como cores predominantes o verde e o amarelo, a nova carteira de habilitação terá um quadro com os tipos de veículos e quais o motorista está capacitado para conduzir. Esses códigos seguirão um padrão internacional.

Pela Resolução 886/2021, os veículos serão divididos em 14 categorias numa combinação de letras A, B, C e D e algumas com o número 1. Para explicar melhor, por exemplo, a categoria E não existirá mais, no lugar ficará a CE ou C1E.

No novo modelo da carteira, a categoria mais comum, que é a de veículos de passeio, permanece sem alteração: a B. Porém os motoristas terão a opção de optar pela categoria B1 e C1. No caso das motocicletas, terá a opção A1.

A resolução do Contran não entra em detalhes sobre mudanças nas regras para primeira habilitação, renovação ou adição de categoria. Mas de certo que novos detalhes serão publicados até junho de 2022.

A nova CNH terá 85 x 120 mm e será impressa em papel moeda, além de que contará com vários elementos de segurança, como tinta UV, faixas reflexivas e marca d`água. Mas por mais que ela só tenha validade em território nacional, contará com dizeres em inglês e francês: ‘Driving licence’ e ‘permis de conduire’ — que em português significa: ‘Carteira de habilitação’.

Terei que trocar minha antiga CNH pelo o novo modelo?

Bem como já houve em outras situações, o condutor não precisará trocar imediatamente o antigo documento original com foto. A carteira vigente ainda seguirá válida até a data de vencimento do próprio documento.

Todavia, ao observar o novo quadro de categorias, nota-se que existem classes A e A1, B e B1 e C e C1, entre outras. Mas não ficou entendível se o motorista com categoria A poderá dirigir também a categoria A1. Porém, caso haja necessidade de uma nova prova para adicionar a A1, por exemplo, isso vai gerar um gasto extra para o cidadão.