A inteligência artificial pode prever a linha do tempo do próximo surto de COVID?

Causas das transmissões de doenças como identificar possíveis pandemias.

A capacidade da inteligência artificial de prevenir e identificar a próxima pandemia, como a da Covid-19. Sabemos que as principais causas da transmissão de doenças, é a invasão humana nos habitats dos animais, as mudanças climáticas e o aumento do movimento de pessoas, animais e produtos de origem animal como resultado do comércio internacional. A seguir confira mais informações sobre a capacidade da IA de detectar pandemias.

Como a inteligência artificial pode prever próximas pandemias?

A OMS – Organização Mundial da Saúde, classifica zoonose como a transmissão de doenças infecciosas de animais selvagens para seres humanos, o que pode ser fatal o suficiente para causar pandemias como o surto da Covid-19.

Segundo o Global Virome Project, aproximadamente 1,7 milhões de vírus animais são conhecidos por causar infecções em aves e mamíferos.

Cientistas acreditam que quase metade desses vírus podem infectar humanos. Então, buscar compreendê-los se tornou fundamental para a prevenção de pandemias ou, pelo menos, conseguir estar mais bem preparados caso ocorra uma pandemia.

Essa pesquisa é um empreendimento muito grande, que resultou na criação de uma nova disciplina na qual o manuseio de máquina (ML) e modelos estatísticos são usados ​​para a prevenção do surgimento de várias doenças, prováveis ​​pontos críticos geográficos, hospedeiros animais e vírus que são mais susceptíveis de afetar os seres humanos.

Cientistas que apoiam esse tipo de tecnologia, estão bem confiantes de que as descobertas feitas através dessa tecnologia, irão guiar o desenvolvimento de medicamentos e vacinas, além da grande ajuda que será para todos os envolvidos dispostos a estudar, observar e prever situações com precisão.

Bom, não são todos os pesquisadores e cientistas que compartilham desse ponto de vista. Muitos duvidam que essa tecnologia possa acompanhar o viroma em rápida mudança ou a escala do que existe em um determinado momento.

De fato, é verdade que os modelos de dados e inteligência artificial (IA) estão melhorando constantemente e de maneira bem rápida, porém, para que essas ferramentas sejam realmente preditivas de futuras pandemias, os esforços devem incluir uma rede global de pesquisadores.

A Inteligência artificial identificou os primeiros sinais da COVID-19

A Bluedot, que possui a sua sede no Canadá, foi uma das primeiras a identificar o surgimento da pandemia de COVID-19 e alertar o mundo, a Bluedot possui um algoritmo baseado em inteligência artificial que faz pesquisas continuamente de dados globais para prever o próximo surto de uma doença infecciosa.

Porém, o algoritmo HealthMap do Hospital Infantil de Boston também foi um dos primeiros a detectar os primeiros sinais da COVID-19. E o mesmo ocorreu com a ferramenta de rastreamento de mapa de coronavírus da Mayo Clinic.

Algoritmos de processamento de linguagem natural (NLP) que monitoram através de um rápido desenvolvimento, relatórios globais de saúde e agências de notícias em inúmeros idiomas, assim sinalizando menções de doenças como COVID-19 ou doenças endêmicas, como tuberculose ou HIV. Além disso, dados sobre viagens aéreas também são monitorados para avaliar os riscos de propagação do vírus.

Durante o período alarmante da COVID-19, foi descoberto que a mídia social é uma fonte de dados muito confiável. Os Cientistas de Dados da Universidade do Colorado, em Boulder, utilizaram seu aprendizado de máquina e um modelo de previsão de curto prazo, para conseguirem analisar grandes conjuntos de dados coletados de plataformas online populares e as compara com os resultados com informações obtidas de dados de localização de dispositivos móveis mais tradicionais.

Quando as políticas de uso de máscaras, bloqueios de saída e entrada de viajantes nos países e restrições de viagem mudaram em 2021, esse modelo foi considerado muito mais eficaz do que outros modelos.

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