A Inteligência Artificial vai sair do controle em breve, segundo especialista

De acordo com o estudioso, isso ocorrerá quando a IA atingir a chamada ‘singularidade’. Entenda!

Estamos chegando ao fim de 2023, ano que foi chamado por muitos de “ano da Inteligência Artificial”, termo que anima e assusta na mesma intensidade.

Com os inegáveis avanços vistos ao longo do ano, com o aprimoramento de ferramentas como ChatGPT, Google Bard, MidJourney e outros, diversas tarefas parecem ter se tornado mais simples.

Por outro lado, o uso da IA tem provocado temores em profissionais que viram seus empregos ameaçados e, mais que isso, suscitou medo em quem vê essa tecnologia como algo instável que pode representar uma ameaça à humanidade.

Nesse sentido, o CEO da empresa SingularityNET, Ben Goertzel, “previu” o momento em que a Inteligência Artificial vai sair do controle humano e finalmente se tornar autônoma.

Goertzel, que também é matemático, calcula que a “singularidade” é o sinônimo de “rebelião” da IA contra os humanos.

Seguindo uma conceitualização mais ampla, a singularidade seria basicamente o estado de capacidade cognitiva máxima de uma Inteligência Artificial. Inclusive, ao chegar nesse patamar o robô pode até mesmo ultrapassar a capacidade humana de raciocínio.

(Imagem: divulgação)

De acordo com Ben Goertzel, ao chegar nesse patamar a IA vai conseguir replicar e regular a si própria, não necessitando mais da supervisão humana. Em outras palavras, estará livre para fazer o que quiser, inclusive atentar contra a nossa existência.

Para assustar ainda mais, o matemático e empresário sugere que o caso não é “se”, mas “quando” a singularidade será alcançada. Ele aponta que esse evento ocorrerá entre 2030 e 2031.

O que fazer, então?

Ainda segundo Ben Goertzel, a chegada da singularidade da IA não é necessariamente algo ruim, desde que seja controlada pelas mãos certas.

Tal avanço tecnológico poderia literalmente transformar o mundo e mudar a realidade de muitas pessoas de um ponto de vista benéfico.

Por outro lado, se mal utilizada essa nova era da “Super Inteligência Artificial” pode trazer muitos danos à humanidade. Afinal, estamos falando de uma espécie de mente robótica senciente e potencialmente implacável contra seres humanos.

Aliado a isso, hoje em dia já temos inúmeros projetos que unem robótica à IA com o intuito de criar robôs humanoides, veículos autônomos e até réplicas de animais que podem ser dotados com essa tal singularidade.

A melhor forma de lidar com essa realidade está nas mãos de governos e autoridades, que é a fiscalização incessante junto a empresas que desenvolvem tecnologia. Os avanços da Inteligência Artificial devem servir para melhorias e aumento na qualidade de vida das pessoas, jamais o contrário.

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