A partir de 2024 as contas de luz deverão diminuir o seu valor; saiba como

Uma boa notícia para o público em geral é que a conta de luz pode ficar mais barata, devido ao aumento da concorrência entre os fornecedores.

Sabemos que, no Brasil, as contas de energia normalmente são bem altas, principalmente no verão. E se o gasto para uma casa ou apartamento já é grande, imagine quanto deve custar para manter um comércio ou então uma indústria. Mas uma boa notícia para o público em geral é que a conta de luz pode ficar mais barata, devido ao aumento da concorrência entre os fornecedores.

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Para os consumidores de luz em alta tensão, segundo uma portaria publicada pelo Ministério de Minas e Energia na última quarta-feira (28), a partir de 2024 será possível escolher de qual fornecedor as empresas vão querer comprar a energia. Para ser mais preciso, a medida começa a vigorar a partir do mês de janeiro de 2024, com isso, quem se beneficiará muito dessa decisão são as empresas de pequeno e médio porte.

Esse tipo de consumidor poderá comprar a energia do mercado livre, onde é possível fechar negócios diretamente com as geradoras, fazendo dessa uma opção para esse público. Hoje em dia, o mercado livre corresponde a cerca de 38% do consumo de energia do Brasil, onde em média se tem mais de 30 mil unidades de consumo. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, essa medida irá ajudar na ampliação da concorrência no setor, fazendo com que os preços fiquem mais competitivos.

“A abertura do mercado traz maior liberdade de escolha para os consumidores, com a consequente ampliação da competitividade, ao permitir o acesso a outros fornecedores além da distribuidora. A abertura traz também autonomia ao consumidor, que pode gerenciar suas preferências, podendo optar por produtos que atendam melhor seu perfil de consumo, como os horários em que necessita consumir mais energia. Além disso, a concorrência tende a proporcionar preços mais interessantes, melhorando a eficiência do setor elétrico e da economia brasileira”, diz a nota.

O mercado livre é de acesso de consumidores com demanda de energia contratada acima de 1.000 kilowatts, e também para quem tem uma demanda mínima de 500 kilowatts, sendo que nesse último caso as fontes usadas são renováveis, como a energia eólica e solar. A partir dessa nova medida, mais de 100 mil dos consumidores que poderão comprar do mercado livre estão na faixa de consumo inferior a 500 kW. Quase metade deles fazem parte do comércio (45,6%) e o restante (34,5%) são indústrias. Acredita-se também que, com essa medida, o mercado livre expandirá o seu tamanho.

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